A MAÇÃ QUE CONQUISTOU O MUNDO
Meio da tarde de segunda feira, fui caminhar pelo bairro. Dessa vez, não sai sem rumo. Me dirigi pela 4th, e cheguei a Bedford Ave. ali me deparei com o lindo edifício antigo, com imensas janelas em arcos, totalmente restaurado, lá estava o simbolo da maçã, afixado nas portas de entrada. A nova loja da Apple, a primeira em Williamsburg, foi aberta no sábado que passou, e, é, a de número 300 nas Americas. Soube que no dia anterior ao da abertura, o número de pessoas que aguardavam na fila, era imenso. Deixei para ir na segunda-feira, e assim, achei que poucas pessoas estariam no imenso local, naquela hora do dia, ledo engano o meu, em plena tarde de segunda-feira, o recinto estava lotado de gente.
A nova loja da Apple é mesmo deslumbrante, o bom gosto pode ser visto nos mínimos detalhes, o espaço é absurdamente amplo, e 120 funcionários, que falam 26 idiomas, foram contratados para atender o público. Eles se movimentam sem incomodar o cliente, estão ali, prontos para ajudar, se forem solicitados.
Conversei algo com meu marido em português, e saido do nada, um jovem, me cumprimentou em português, respondi sorrindo, e acrescentei: "que bom ouvir o meu idioma de origem". Em seguida vi que ele usava a camiseta com o símbolo da Apple, a famosa maçã.
Começamos a conversar, ele contou que passou por árduo sistema de recrutamento, para fazer parte do time de funcionários da Apple. Contou-me detalhes sobre a arquitetura da loja, como por exemplo o belíssimo teto de madeira polida, que recebeu dezenas de luzes pingentes "custom-built", por um famoso artesão local.
Contou-me ainda, que a Apple mandou reconstruir a fachada original do prédio, replicando os arcos históricos. Senti a alegria do jovem, por fazer parte de um time como aquele, e verbalizei a minha impressão, ao qual ele acrescentou que, sentia-se realmente feliz, pois, havia se empenhado muito para estar ali.
Por alguns momentos fiquei me perguntando, como pode uma marca levar tanta gente, no meio de uma tarde de segunda-feira a um local que foi aberto há apenas três dias?
Fiquei imaginando o lugar no mês de novembro ou dezembro, quando a Apple lançar seu novo iphone. Com certeza ficará semelhante a um formigueiro.
Enquanto meu marido se ocupava em saber os detalhes de alguns produtos, junto ao vendedor, coisas que não me interessam muito, aproveitei para passear pelo recinto, e fazer o que mais gosto: observar as pessoas. E aí sim, me encontrei. Fiquei admirada olhando como as pessoas ficam fascinadas pelas máquinas, a ponto de nada mais perceberem ao seu redor.
Sem dúvida o avanço tecnológico veio para ficar, se para o bem da humanidade, ou não, para quem gosta dela (tecnologia) ou detesta. É inquestionável, o espaço que as máquinas ocuparam na vida das pessoas. Para muitos o olho no olho, foi trocado pelo olho na tela.
(imagem: Lenapena - Apple/Willamsburg)
Meio da tarde de segunda feira, fui caminhar pelo bairro. Dessa vez, não sai sem rumo. Me dirigi pela 4th, e cheguei a Bedford Ave. ali me deparei com o lindo edifício antigo, com imensas janelas em arcos, totalmente restaurado, lá estava o simbolo da maçã, afixado nas portas de entrada. A nova loja da Apple, a primeira em Williamsburg, foi aberta no sábado que passou, e, é, a de número 300 nas Americas. Soube que no dia anterior ao da abertura, o número de pessoas que aguardavam na fila, era imenso. Deixei para ir na segunda-feira, e assim, achei que poucas pessoas estariam no imenso local, naquela hora do dia, ledo engano o meu, em plena tarde de segunda-feira, o recinto estava lotado de gente.
A nova loja da Apple é mesmo deslumbrante, o bom gosto pode ser visto nos mínimos detalhes, o espaço é absurdamente amplo, e 120 funcionários, que falam 26 idiomas, foram contratados para atender o público. Eles se movimentam sem incomodar o cliente, estão ali, prontos para ajudar, se forem solicitados.
Conversei algo com meu marido em português, e saido do nada, um jovem, me cumprimentou em português, respondi sorrindo, e acrescentei: "que bom ouvir o meu idioma de origem". Em seguida vi que ele usava a camiseta com o símbolo da Apple, a famosa maçã.
Começamos a conversar, ele contou que passou por árduo sistema de recrutamento, para fazer parte do time de funcionários da Apple. Contou-me detalhes sobre a arquitetura da loja, como por exemplo o belíssimo teto de madeira polida, que recebeu dezenas de luzes pingentes "custom-built", por um famoso artesão local.
Contou-me ainda, que a Apple mandou reconstruir a fachada original do prédio, replicando os arcos históricos. Senti a alegria do jovem, por fazer parte de um time como aquele, e verbalizei a minha impressão, ao qual ele acrescentou que, sentia-se realmente feliz, pois, havia se empenhado muito para estar ali.
Por alguns momentos fiquei me perguntando, como pode uma marca levar tanta gente, no meio de uma tarde de segunda-feira a um local que foi aberto há apenas três dias?
Fiquei imaginando o lugar no mês de novembro ou dezembro, quando a Apple lançar seu novo iphone. Com certeza ficará semelhante a um formigueiro.
Enquanto meu marido se ocupava em saber os detalhes de alguns produtos, junto ao vendedor, coisas que não me interessam muito, aproveitei para passear pelo recinto, e fazer o que mais gosto: observar as pessoas. E aí sim, me encontrei. Fiquei admirada olhando como as pessoas ficam fascinadas pelas máquinas, a ponto de nada mais perceberem ao seu redor.
Sem dúvida o avanço tecnológico veio para ficar, se para o bem da humanidade, ou não, para quem gosta dela (tecnologia) ou detesta. É inquestionável, o espaço que as máquinas ocuparam na vida das pessoas. Para muitos o olho no olho, foi trocado pelo olho na tela.
(imagem: Lenapena - Apple/Willamsburg)