Pequenice.

Acho até que para fazer uma crítica, ou mostrar algo que precisa ser mudada, temos que ter no mínimo algum tipo de embasamento, quando abordamos o tema como a olimpíada, é lógico, que numa condição normal, estruturada, porque não prestigiar os atletas?, é justo, pelo esforço, pela dedicação por aquilo que se desempenha. O problema não é esse, a questão, e que estamos num momento muito turbulento, onde nos, brasileiros , estamos assombrados com o desemprego, com uma economia bastante limitada, onde em determinados momentos conseguimos sequer respirar, não adianta apenas criticar, ou ter um discurso radical, temos sim, que buscar soluções, mesmo que a solução não mude o mundo, mais pelo menos fazer a nossa parte, estamos muito preocupados em brigar por um espaço no transporte público, em nós ofender, em criticar o governo, mas não fazemos o nosso dever de casa, respeitar opiniões, respeitar as diferenças, não entrar em desespero no primeiro sinal de fumaça, nos vender a qualquer preço, estamos num ciclo preocupante, mas como qualquer ciclo, da mesma forma que ele se inicia, ele se encerra, a postura, é acreditar, mesmo que de forma repulsiva, que até mesmo no lastro, existe a possibilidade de emergir, e que a vida é passageira demais, para nos prender a pequenice da dificuldade.