Idependência

Numa noite fria,

Madrugada na praça.

Ali, um homem e seu violão,

O som do seu violão,

Um choro, um lamento,

Um grito de dor,

Ao entoar d’uma canção triste,

Uma melodia calculada.

Dorme o mundo sob as estrelas,

Na praça, um ser solitário,

Na companhia do seu violão,

A ouvir o som do seu violão,

O gemido do seu violão.

Seus acordes são causais,

Sua melodia são flores,

Que ornam a noite estrelada,

Ao cair do orvalho frio.

Na praça, o mundo dorme,

Aguardando o alvorecer,

Que vem com luzes reais.

Nasce o dia,

Cala-se o homem,

Dorme o seu violão,

Dorme o homem.

Jorge antonio Amaral
Enviado por Jorge antonio Amaral em 03/08/2016
Código do texto: T5717511
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