Um luxuoso transatlântico chegou ao Rio.
Ele será a casa do basquetebol americano. Isso exigirá um esquema de segurança especial garantindo que os magnânimos moradores possam sorrir à vontade.
O repórter global tentou justificar o fato dizendo que os astros sofreriam forte assédio e incômodo caso ficassem na Vila Olímpica.
* Confesso que desejaria ter o poder de adiantar o relógio, acelerar a rotação da Terra, avançar duas semanas.
Conferindo tanto gasto e o excessivo labor que causa comandar uma olimpíada, observando famosos atletas sem dar entrevistas, isolados nas mais velozes mordomias oferecidas, outros recusando pisar o solo brasileiro ou escutando a prepotente emissora anunciando o evento como se fosse a dona do Universo, meu olhar ressalta tristeza.
A humilde medalha, fruto da superação, revelando a insubstituível vontade de participar, não existe mais.
Hoje observamos um lastimável conto de fadas.
Num país deseducado e grosseiro, no qual até a antiga TV não pode permanecer, local onde o voto jamais foi soberano (nunca aceito pelos perdedores conforme sabem os astutos Lula e FHC, que realizaram mil alianças escusas, garantindo assim os seus mandatos), paraíso tropical cercado por mulheres dando, literalmente falando, o rosto para os homens baterem...
Nesse Brasil não faz sentido organizar uma olimpíada.
Dizem animadas pessoas que torcerão bastante pelos nossos atletas. Não precisava torcer, funcionaria muito mais estar preparado.
Os arrogantes jogadores do basquetebol americano, por exemplo, sabem que vencerão, eles pretendem apenas desfilar a superioridade a qual construíram com trabalho e dedicação.
Enquanto isso nós ficamos rezando, esperando milagres, gastando lágrimas inúteis, assistindo uma grande ilusão, disputas quase sem brilho, versos toscos que qualquer aprendiz de poesia evitaria criar.
* Ah! Eu queria tanto, num modesto barquinho, fugir rumo a águas serenas, mergulhar bem fundo tentando rever a felicidade, sonhando encontrar um pouco de humildade.
Pessimista? Talvez a verdade, mas sinto saudade.
Um abraço!
Ele será a casa do basquetebol americano. Isso exigirá um esquema de segurança especial garantindo que os magnânimos moradores possam sorrir à vontade.
O repórter global tentou justificar o fato dizendo que os astros sofreriam forte assédio e incômodo caso ficassem na Vila Olímpica.
* Confesso que desejaria ter o poder de adiantar o relógio, acelerar a rotação da Terra, avançar duas semanas.
Conferindo tanto gasto e o excessivo labor que causa comandar uma olimpíada, observando famosos atletas sem dar entrevistas, isolados nas mais velozes mordomias oferecidas, outros recusando pisar o solo brasileiro ou escutando a prepotente emissora anunciando o evento como se fosse a dona do Universo, meu olhar ressalta tristeza.
A humilde medalha, fruto da superação, revelando a insubstituível vontade de participar, não existe mais.
Hoje observamos um lastimável conto de fadas.
Num país deseducado e grosseiro, no qual até a antiga TV não pode permanecer, local onde o voto jamais foi soberano (nunca aceito pelos perdedores conforme sabem os astutos Lula e FHC, que realizaram mil alianças escusas, garantindo assim os seus mandatos), paraíso tropical cercado por mulheres dando, literalmente falando, o rosto para os homens baterem...
Nesse Brasil não faz sentido organizar uma olimpíada.
Dizem animadas pessoas que torcerão bastante pelos nossos atletas. Não precisava torcer, funcionaria muito mais estar preparado.
Os arrogantes jogadores do basquetebol americano, por exemplo, sabem que vencerão, eles pretendem apenas desfilar a superioridade a qual construíram com trabalho e dedicação.
Enquanto isso nós ficamos rezando, esperando milagres, gastando lágrimas inúteis, assistindo uma grande ilusão, disputas quase sem brilho, versos toscos que qualquer aprendiz de poesia evitaria criar.
* Ah! Eu queria tanto, num modesto barquinho, fugir rumo a águas serenas, mergulhar bem fundo tentando rever a felicidade, sonhando encontrar um pouco de humildade.
Pessimista? Talvez a verdade, mas sinto saudade.
Um abraço!