CRÔNICA – E a vida continua – 31.07.2016
CRÔNICA – E a vida continua – 31.07.2016
Ele me contou tudo: Seus filhos se reuniram na sexta-feira passada e o levaram ao “Restaurante Bargaço”, o que há de melhor em matéria de cozinha aqui no Recife, a Veneza brasileira, cidade das pontes e do “Galo da Madrugada”. O motivo era a comemoração de mais um aniversário natalício daquele que é praticamente um exemplo de trabalho e dignidade.
Lícito é dizer que três delas residem em outros Estados nordestinos. Significa falar que sacrificaram seu pequeno comércio para homenagear o velho pai, até porque com a recessão que afetou o país, por conta da irresponsabilidade de falsos brasileiros, estão vendendo pouco e nem podem repor os estoques. Passagens de avião aos olhos da cara, diferentemente do que apregoam por aí que o pobre que fatura um salário mínimo se incorporou àqueles que têm possibilidades de viajar, ou seja, a miséria foi mandada embora. Durma-se com uma coisa dessas!
De início, algumas entradas ao gosto de cada um, até uísque com gelo e água de coco bem saborosa, porquanto praticamente estavam à beira da praia do Pina. E a turma foi chegando aos poucos, de modo que rapidamente atingiu a marca de trinta pessoas presentes, num clima especial de lazer e de descontração. E nesse ambiente começaram os discursos de praxe, todos falaram e deram seus recados, até que chegou a vez do homenageado. Geralmente chora, todavia conseguira dizer dos seus agradecimentos sem que uma gota sequer escorresse pela sua face, mas teria chorado por dentro, com certeza. As doses dele, controladas pelo seu filho caçula, foram bem fraquinhas, daí porque não produziram outro efeito que não o da alegria. Foram momentos inesquecíveis, sem dúvida. Ressalte-se o discurso de sua neta Thaís, de apenas dez anos, que deu um verdadeiro show, leve e solto, com bastante desenvoltura para a sua idade, como se diz na gíria: Arrasou!
Claro que foi puxado. No dia seguinte, ontem, estava cansado, ressacado e nem pôde acompanhar toda a tropa nas saídas em visita aos shoppings e outros restaurantes.
Hoje à noitinha aconteceu a viagem de despedida. Não é difícil imaginar da tristeza que invadiu o coração do amigo e esposa; mas a vida continua e poderá haver novas comemorações em outros 29 de julho. Só quem sabe é Deus meu caro Ansilgus.
Meu abraço.
AnsilgusDe início, algumas entradas ao gosto de cada um, até uísque com gelo e água de coco bem saborosa, porquanto praticamente estavam à beira da praia do Pina. E a turma foi chegando aos poucos, de modo que rapidamente atingiu a marca de trinta pessoas presentes, num clima especial de lazer e de descontração. E nesse ambiente começaram os discursos de praxe, todos falaram e deram seus recados, até que chegou a vez do homenageado. Geralmente chora, todavia conseguira dizer dos seus agradecimentos sem que uma gota sequer escorresse pela sua face, mas teria chorado por dentro, com certeza. As doses dele, controladas pelo seu filho caçula, foram bem fraquinhas, daí porque não produziram outro efeito que não o da alegria. Foram momentos inesquecíveis, sem dúvida. Ressalte-se o discurso de sua neta Thaís, de apenas dez anos, que deu um verdadeiro show, leve e solto, com bastante desenvoltura para a sua idade, como se diz na gíria: Arrasou!
Claro que foi puxado. No dia seguinte, ontem, estava cansado, ressacado e nem pôde acompanhar toda a tropa nas saídas em visita aos shoppings e outros restaurantes.
Hoje à noitinha aconteceu a viagem de despedida. Não é difícil imaginar da tristeza que invadiu o coração do amigo e esposa; mas a vida continua e poderá haver novas comemorações em outros 29 de julho. Só quem sabe é Deus meu caro Ansilgus.
Meu abraço.