Descrença.
Faz tempo que não acredito na lisura da Justiça brasileira.
Desde que um ministro deu uma declaração em 1998, favorável a reeleição de FHC, comecei a perder a fé nos órgãos da justiça brasileira.
Um ministro que protege Aécio Neves e persegue o Lula, o órgão fica com a marca da corrupção.
Um ministro que pediu uma audiência com a Presidenta Dilma em plena crise política e financeira, para pedir aumento de salário para a categoria, não está nem aí para o povão do salário mínimo. Onde anda a justiça para este ministro?
Uma ministra que condenou José Dirceu sem provas cabais, só por que a literatura a permitia, atrelada ao Domínio do fato, não faz jus ao cargo que ocupa. Acovardou. Me decepcionou.
Um ministro que deixou o Eduardo Cunha conduzir o processo do golpe e depois afasta-lo, passou sem dúvida, pela Escola de Nicolau Maquiavel. E disseram que era um ministro sério. Um pau mandado para o GOLPE.
Um procurador geral; " Pau que dá em Chico, também dá em Francisco." Só deu em chico, o lado mais fraco.
Um juiz que atuou em peça de ficção; dito (mensalão) . Fez excrescência jurídica a favor dos Senhores de Engenho. Enfocou o processo jurídico nazista; O Domínio do Fato.
Desde que um ministro votou num dia votou contra José Dirceu e no outro dia absolveu Paulo Maluf, num discurso de consternação. Notei que o dinheiro é maior que o direito. Foi gota d'água para a descrença.
Lair Estanislau Alves.