CRIANÇAS PRODÍGIOS

Alma Deutscher, conhecida também como "Little Miss Mozart", domina com excelência o piano o violino, é compositora de sonatas para piano e violino, peças para quarteto de cordas e até uma ópera completa. Alma completou onze anos de idade em maio último.
Compositora de belíssimas melodias, Alma conta que as melodias chegam até ela "prontas" "inteiras".  Diz ela: "mesmo quando tento fazer outra coisa, quando as pessoas estão falando comigo sobre algo totalmente diferente, ouço essas lindas melodias tocando dentro da minha cabeça." Conta Deutscher, "às vezes, pode ser uma voz cantando, ou um piano, às vezes um violino".
Há três anos , no meio da noite, uma série completa para o piano em Mi bemol "surgiu" em seu subconsicente. "Acordei e não queria perder as melodias, então pequei meu caderno e escrevi tudo".
O famoso compositor Mozart, tocava melodias ao piano aos dois anos de idade, e começou a compor aos quatro. Sua primeira peça publicada, foi escrita quando ele tinha apenas cinco anos.

Mozart nasceu no ano de 1756, Alma vive no século vinte e um, isso mostra que crianças chamadas de prodígios sempre existiram no mundo, e explicá-las o mundo nunca conseguiu.
Como pode uma criança que aos dois anos está começando a falar, tocar piano, e compor aos quatro anos? Como pode uma menina com menos de oito anos, levantar-se de madrugada para escrever uma série completa para o piano em Mi bemol ?
A ciênca tateia com observações vagas, os místicos viajam em asas muitas vezes fantasiosas demais. E, na realidade, um vácuo se forma entre um e outro, e as respostas ficam suspensas, feito nuvens no céu do entendimento e alcance de cada um.

Eu creio nas migrações da alma, na multiplicidade das existências, e não na unicidade, portanto, creio no conceito da reencarnação, como a resposta aos tantos casos de crianças prodígios em todas as áreas, aqui me estendi apensas na arte da música para não me alongar demais, mas, eles estão por toda parte, na física, na matemática, na medicina o caso do menino Akrit Jaswal que realizou seu primeiro procedimento médico em casa com apenas sete anos de idade. Ou o gênio coreano Kim Yong-Ung que quando completou sete anos foi convidado pela NASA para continuar seu estudo em Física, aos quatro anos ele falava fluentemente o Japonês, o inglês e o alemão, além do coreano.
Creio que essas crianças tragam seus brilhantes e indiscutíveis talentos, de priscas eras, seus dons estão arquivados nos refolhos de suas almas.
O por quê, alguns trazem essa memória aflorada, enquanto que a imensa maioria de nós, nada se recorde de seus anteriores aprendizados? Eu não sei dizer. Posso supor, que seja talvez, uma missão, para despertar o mundo para a verdade das inúmeras existências que já tivemos e das que ainda precisaremos ter, até conquistarmos as virtudes (tantas) que nos faltam, e alijar os defeitos (tantos) que ainda temos.
O conceito de reencarnação é antigo, bem mais antigo que a vinda do Grande Messias à terra. Há, porém, uma resistência para tentar entender esse conceito, como verdadeiro. Alguns estudiosos, como o  Doutor Ian Stevenson, que foi um emininente cientista, Psiquiatra e professor da Universidade da Virgínia, estudou e pesquisou com afinco a reencarnação, e como resultado publicou o livro: "200 casos sugestivos de reencarnação". Livro que merece ser lido e estudado, para quem tem interesse pelo assunto. Depois dele muitos outros cientistas tem deixado claro o quanto a questão das crianças prodígios os intriga, em documentários sérios, podemos vê-los falando com humildade do pouco que podem explicar, e dos muitos mistérios que ainda envolvem as possibilidades incríveis dessas crianças.
Acho um assunto rico, as crianças prodígios continuam a despontar por toda parte do mundo, como se fossem estrelas caidas no meio de nós. 
Eu tenho cá o meu entendimento, que não desejo com esse texto, colocar como verdade para ninguém, porém é como entendo as crianças prodígios: - São viajoras de priscas eras, que aqui aportam, tendo grandes insights, daquilo que já aprenderam, já realizaram no caminho evolutivo que trilharam e continuam trilhando.


(imagem: Lenapena)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 24/07/2016
Reeditado em 20/09/2016
Código do texto: T5707526
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