HAPPY BIRTHDAY TO YOU
José Afonso Martins do Rêgo, ou “Zé Afonso Mano Véio” como carinhosamente eu o chamo, engenheiro especializado em obras de grande porte, poeta e, nas horas vagas, violonista exímio (um virtuose nesse instrumento musical), colheu mais uma rosa no jardim da sua existência dia 19 próximo passado.
Assim, convidou-me e à Dona Mari, minha cara-metade, para festejarmos com ele, sua Claudinha e amigos no seu apartamento da Renascença, próximo à igreja, no que aceitamos de bom grado.
Numa atmosfera bem agradável, compartilhada por todos e até pelo seu cãozinho “Bily”, um poodle muito inteligente, o mano e minha cunhada nos deixaram a par das ultimas novidades, inclusive quanto aos problemas de saúde que ambos enfrentaram mas, graças ao bom Deus, superados com denodo.
E, como não poderia deixar de ser, lá pelas tantas, depois do “parabéns pra você”, o “Mano Véio” buscou seu novo violão (coisa de louco), fez alguns solos de arrepiar e, a seguir, pediu-me para cantar.
Faz um bom tempo que não solto a voz, mas, acostumado a cantar com o Zé Afonso acompanhando, emitindo belíssimos acordes no seu instrumento, lembrei-me da nossa juventude, fazendo serestas no bairro da velha e boa Renascença, aqui em Belô/MG e aceitei o desafio.
Assim, depois de alguns boleros (“La Barca”, “Ruega por Nosotros”, “Camino Verde” , por exemplo), o Zé Afonso deu a introdução do espetacular “Béguin, Béguine”, o preferido do nosso repertorio. Aí os convidados baixaram suas vozes e atentaram para a bela canção do genial Cole Porter.
Concluído o número, chamei minha loura, a Dona Mari, despedimo-nos sob protestos para que ficássemos e regressamos ao aconchego do nosso apartamento na “Cidade Nova”.
-o-o-o-o-o-
B.Hte., 22/07/16
OBS:- Dedico esta crônica, além do Zé Afonso e da Claudinha, aos amigos Edna Lopes e José Estanislau, do “Recanto das Letras”, também chegados ao meu mano e ao seu fantástico violão.