Feliz do filho que volta a casa paterna
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E eu voltei. Voltei pra rever os amigos que um dia eu deixei a escrever com alegria registrando suas inspirações. Todo retorno traz expectativas e interrogações. Fico a me questionar se encontrarei ainda por aqui a Zélia Freire, Herculano Alencar, Antônio Calazans, Hermes Silva, GDantas,, Giustina, Marcio Félix, Estanislau e tantos outros.
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Na verdade a última vez que postei uma matéria no recanto foi no dia 24 de outubro de 2015 completando 304 textos e hoje 20 de julho de 2016 constam 75.791 visualizações. Reli algumas de minhas publicações onde encontrei comentários dos confrades sempre carinhosos e incentivadores. Agradeço a todos.
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A minha ausência não foi proposital. A vida profissional me tomou muito tempo uma vez que emendei um período de trabalho com outro quase sem férias em consequências de greves que aderi por falta de opção. Pode ser que essa não seja a verdadeira causa do meu afastamento ou pode ser que sim. Mas o importante é que hoje senti saudades e estou aqui. Para ser sincera não lembrava mais nem a senha de acesso. Tive que recorrer a agenda confusa, daquelas que só o dono localiza as anotações.
Como dá para se observar estou sem rumo, à deriva. Deveria recomeçar com um texto triunfal, mas a imaginação ainda está tomando jeito. Não por falta de exercício porque não fiquei sem escrever durante esse período. Tenho uma coluna no jornal “Norte do Piauí”, mas o que escrevo lá tem um formato diferente do que costumo postar no recanto das letras. Aqui eu me solto, escrevo o que vem na cabeça, meus dedos dedilham no teclado como se tocasse piano. A cabeça manda e as mãos obedecem. Tudo sem regra, sem pensar muito, sem estilo engessado. E é assim que pretendo continuar escrevendo nesse espaço porque é mais prazeroso. Sinto-me livre, leve e descontraída deixando as palavras caírem, a imaginação fluir e alguma coisa sair.
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Pois bem meus amigos estou aqui e pretendo continuar presente. Ah! Falar em amigos li hoje alguma coisa sobre amizade, não me lembro onde e nem dito por quem, mas enfatizava que o verdadeiro amigo é aquele presente nos momentos de alegria da sua vida. Que vibra com seu sucesso, com seu enriquecimento, com sua volta, com seu crescimento partilhando dos momentos bons sem cobiça e sem querer competir. O fracasso gera solidariedade e aproximação, mas isso não reflete amizade, pena talvez.
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O pensador Ésquilo dizia: há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso do amigo, sem qualquer inveja. Já o filósofo Etienne Lavoisier, afirmava que só as pessoas éticas e boas têm amigos. As pessoas más tem cúmplices.
“Quem não quer ter um milhão de amigos e bem mais forte poder falar?”
O segredo é: ser ético e bom. Vamos nessa!