OS “DIPLOMAS” DE CADA UM... II 17h57min.

Nossa semana segue “amena”, o nosso material de trabalho - as Gotinhas da Saúde - este mês atrasou, mas ninguém em sã consciência fica parado sempre há algo a fazer, nem que seja ajudar a esposa nas intermináveis tarefas do lar.

Em parte até foi bom, pois o nosso sintoma de resfriado parece que “voltou”, em face destas mudanças bruscas de temperatura, aparentemente até um “quadro” de princípio de sinusite, que começamos a tratar hoje com a medicação que conhecemos...

Pela manhã, casualmente visualizamos o nosso “diploma” *, o único que possuímos, a alguns outros esparsos, que não mereceram serem colocado num quatro. Não é de uma conquista acadêmica, não tivemos este privilégio de conseguir, porém, as filhas conseguiram uma formação universitária, em parte isto compensa a nossa “falha”.

Antigamente era comum dizer-se: somos autodidatas, talvez, isto já tenha caído de “moda”; hoje seria mais aceitável dizer-se somos “formados” pela Escola da Vida...

Realmente, não temos “inveja”, dos que se esforçaram e conseguiram os diplomas, que simbolizam a conclusão de seus esforços.

Quando chegam ao final de um curso universitário, as coisas não param por aí, é preciso estudar sempre, em busca de outros “diplomas”; estas singelas reflexões nos fazem voltar a um passado distante, estamos lembrando o saudoso amigo Professor Doutor Reinaldo Spitzner, hoje de saudosa memória, nos idos anos 50 concluiu com brilhantismo o seu curso de Doutorado, pasmem! O seu Diploma veio assinado pelo então Presidente JK...

Hoje, após os 70 anos, compreendo com mais “discernimento”, para que uma sociedade viva em harmonia é preciso à diversidade das profissões, em face disto nem todos podem ser “letrados”, pois se isto acontecesse quem exerceria a profissão mais simples, a do gari, por exemplo...

É evidente que numa sociedade solidária, se conclui, que as necessidades do “diplomado” e dos que exercem uma profissão mais simples, devem ser supridas, entretanto “nivelá-las” de modo arbitrário, como ocorre nos países de sistemas ditatoriais, não deixa de ser uma falta de bom senso...

*Quanto ao nosso diploma, que nos referimos, tem a data de 24 de dezembro de 1957, que nos habilitava a dar aulas de evangelização .às crianças, na época tínhamos tão somente 16 anos e está assinado pelo saudoso Presidente da Federação Espírita Catarinense, senhor Osvaldo Melo, autor de inúmeros livros... 18h37min.

Curitiba, 20 de julho de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 20/07/2016
Reeditado em 20/07/2016
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