UM ERRO NÃO CONSERTA O OUTRO
Crônica de:
Flávio Cavalcante

 
 
     Ah, esqueci que estamos no país do erro chamado Brasil. Até o Cristo Redentor que antes era símbolo de boas-vindas hoje abre os braços dizendo “PELO AMOR DE DEUS, VÃO EMBORA PARA NÃO SEREM ASSALTADOS”. Lamentavelmente parece ser até piada, mas, se trata de um triste fato. O que é certo está errado e para andar certo nesse país tem que está com lama até o pescoço devendo a Deus e ao mundo. Assim terá uma grande chance de se destacar como líder mor do país.
 
     Fico estupefato e preocupado com o futuro que para mim é um poço de dejetos. Este país enquanto for comandado pelo erro, nunca vai deixar o certo tomar partido para tirar a zona de conforto daqueles que estão acostumados a mamar nas tetas da mamãe gentil e leiteira. Isso virará um mar de sangue e posso assegurar e garantir, estamos entre o Deus e o Diabo, onde a segunda opção de forma figurativa é o comandante do Brasil de encantos mil e não vai ser um bando de pombinhas brancas pedindo paz que vão expulsar o demônio dos quatro cantos desta mina de ouro. Acho que se cumprir o que está escrito na flâmula deste país, estará respeitando a constituição feita para o bem de todos; não só dos ladrões de cofres públicos. Para se ter progresso tem que respeitar a primeira opção flâmula “ORDEM”. Coisa esquecida pelas tralhas que se dizem representantes dos cidadãos que não tem um caroço de feijão para comer.
 
     Muitas obras mal feitas estão sendo executadas no país e principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Isso aqui tá um caos. O impressionante é que fazem a obra e depois vem consertar as falhas deixadas pelos que se dizem “Engenheiros” A companhia que abastece água e a rede de esgoto. O povo paga os erros deles. Parece que eles estão procurando um poço d’água para lavar algumas notas de real
 
     Percebe-se claramente o desespero do governo para arrecadar dinheiro; tá parecendo um pedinte na porta de uma igreja, sendo que, se não dermos, eles te assaltam à mão desarmada sem dó e sem piedade. Ficam inventando regras e leis visando o lado deles; não do povo. Tapar o sol com a peneira é praticamente impossível.
 
     A cidade do Rio de Janeiro virou uma fábrica de multas de veículos. Eles estão multando até num piscar de olhos. Tá difícil sair de carro nessa cidade. Os comedores de bolas estão em muitas esquinas pra abocanhar o primeiro Cristo que aparecer.
 
     Eu fico estupefato também pela tamanho do nosso país e a riqueza natural que ele produz que é de uma grandiosidade invejável em qualquer outro país do mundo. Aqui eles metem a mão nos cofres públicos e querem justificar o erro deles com outro erro inventando absurdas leis afim de forçosamente arrancar o dinheiro suado de um povo que ultimamente não tem nem onde cair morto.
 
     Os impostos com taxas homéricas e montanhosas e consideradas as maiores do mundo; mas a fome dos gatunos comandantes deste belo país parece não ter fim. É um poço sem fundo e o cidadão deste solo não tem a quem recorrer. Não precisa ser inteligente para sabermos como disse anteriormente que se eles tratassem a política como deveria ser tratada como nos países sérios, todos nós estaríamos muito bem sem dever dinheiro e nem favores a nenhum outro país. Seríamos de fato a maior potência do mundo.
 
 
Flávio Cavalcante
 
Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 19/07/2016
Reeditado em 20/07/2016
Código do texto: T5702932
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