POR QUE CHAMAM O ALVIVERDE PAULISTA DE PORCO!?
Há já algum tempo todo corintiano chama o torcedor palmeirense de porco, mas poucos são aqueles que conhecem o real motivo da origem desse apelido e que após anos de provocações por parte dos corintianos, os torcedores alviverdes acabaram adotando o porco como sua mascote preferida, deixando de lado o tradicional periquito.
Num passado um pouco distante, quase meio século atrás, exatamente no dia 28 de abril de 1969, um episódio marcante no campo esportivo paulista acabou vitimando dois jogadores do S. C. Corinthians Paulista e dias depois, o desdobramento das consequências desse episódio envolvendo a atitude de um dos dirigentes de futebol de campo paulista, originou o apelido de porco para os torcedores palmeirenses por parte dos corintianos.
Naquele acidente de carro fatal o Corinthians perdeu dois jogadores de muito destaque no Campeonato Paulista que eram o lateral direito Lidu e o ponta esquerda Eduardo, os quais voltavam de Sorocaba após a realização de uma partida de futebol que terminou com um empate de 1x1.
A morte desses dois jogadores deixou os dirigentes corintianos desnorteados e ao mesmo tempo com o time desfalcado, razão pela qual eles tentaram a inscrição de outros dois atletas, sem nenhum sucesso, uma vez que o Campeonato Paulista já estava no segundo turno e as inscrições para novos atletas havia se encerrado.
A diretoria do Corinthians, no desespero, tentou uma autorização junto a Federação Paulista de Futebol para inscrever dois novos jogadores, alegando que a tragédia havia prejudicado o clube na competição. Tentando resolver o problema a F. P. F. chamou os dirigentes dos clubes envolvidos para uma reunião e ali organizar uma votação, visando a atender o pedido dos dirigentes corintianos. Todavia, para que o pedido alvinegro fosse aceito, a votação deveria ser unânime, ou seja, nenhum dirigente deveria votar contra a inscrição desses novos jogadores corintianos.
Como era de se esperar, o pedido dos corintianos não obteve sucesso, pois o Sr. Delfino Facchina, que era presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras na época, votou contra. Essa atitude pouco amistosa do presidente alviverde fez com que o presidente do clube alvinegro, Wadih Helu, se irritasse e chamasse o palmeirense de “porco”, já que ele não se sensibilizou com o ocorrido.
A partir desse episódio, justamente na partida seguinte entre os dois times, os torcedores corintianos soltaram um porco no gramado do Morumbi, antes da partida começar. Enquanto o animal corria, buscando uma maneira de sair do estádio, a Fiel Torcida ecoava o grito de “Porco! Porco! Porco!”.
Não precisa ser corintiano para ver que o presidente alviverde, que Deus o tenha, agiu como um verdadeiro “espírito de porco”, naquele momento tão sensível para o esporte.
Na nossa língua portuguesa, “espírito de porco” é uma expressão idiomática utilizada para se referir a uma pessoa cruel, ranzinza, insensível, radical e useira e vezeira em complicar situações que podem ser resolvidas amistosamente ou aquela que se especializa em causar constrangimentos a outras pessoas.
Há já algum tempo todo corintiano chama o torcedor palmeirense de porco, mas poucos são aqueles que conhecem o real motivo da origem desse apelido e que após anos de provocações por parte dos corintianos, os torcedores alviverdes acabaram adotando o porco como sua mascote preferida, deixando de lado o tradicional periquito.
Num passado um pouco distante, quase meio século atrás, exatamente no dia 28 de abril de 1969, um episódio marcante no campo esportivo paulista acabou vitimando dois jogadores do S. C. Corinthians Paulista e dias depois, o desdobramento das consequências desse episódio envolvendo a atitude de um dos dirigentes de futebol de campo paulista, originou o apelido de porco para os torcedores palmeirenses por parte dos corintianos.
Naquele acidente de carro fatal o Corinthians perdeu dois jogadores de muito destaque no Campeonato Paulista que eram o lateral direito Lidu e o ponta esquerda Eduardo, os quais voltavam de Sorocaba após a realização de uma partida de futebol que terminou com um empate de 1x1.
A morte desses dois jogadores deixou os dirigentes corintianos desnorteados e ao mesmo tempo com o time desfalcado, razão pela qual eles tentaram a inscrição de outros dois atletas, sem nenhum sucesso, uma vez que o Campeonato Paulista já estava no segundo turno e as inscrições para novos atletas havia se encerrado.
A diretoria do Corinthians, no desespero, tentou uma autorização junto a Federação Paulista de Futebol para inscrever dois novos jogadores, alegando que a tragédia havia prejudicado o clube na competição. Tentando resolver o problema a F. P. F. chamou os dirigentes dos clubes envolvidos para uma reunião e ali organizar uma votação, visando a atender o pedido dos dirigentes corintianos. Todavia, para que o pedido alvinegro fosse aceito, a votação deveria ser unânime, ou seja, nenhum dirigente deveria votar contra a inscrição desses novos jogadores corintianos.
Como era de se esperar, o pedido dos corintianos não obteve sucesso, pois o Sr. Delfino Facchina, que era presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras na época, votou contra. Essa atitude pouco amistosa do presidente alviverde fez com que o presidente do clube alvinegro, Wadih Helu, se irritasse e chamasse o palmeirense de “porco”, já que ele não se sensibilizou com o ocorrido.
A partir desse episódio, justamente na partida seguinte entre os dois times, os torcedores corintianos soltaram um porco no gramado do Morumbi, antes da partida começar. Enquanto o animal corria, buscando uma maneira de sair do estádio, a Fiel Torcida ecoava o grito de “Porco! Porco! Porco!”.
Não precisa ser corintiano para ver que o presidente alviverde, que Deus o tenha, agiu como um verdadeiro “espírito de porco”, naquele momento tão sensível para o esporte.
Na nossa língua portuguesa, “espírito de porco” é uma expressão idiomática utilizada para se referir a uma pessoa cruel, ranzinza, insensível, radical e useira e vezeira em complicar situações que podem ser resolvidas amistosamente ou aquela que se especializa em causar constrangimentos a outras pessoas.