Coronel

Fui com um amigo visitar outro que estava internado num hospital público do Recife.Felizmente o cara estava passando bem e no otro dia teve alta. Um milagre,porque a desorganização e o estado do hospital é um absurdo.

Tudo começa, pasmem,no atendimento.É péssimo. Um sujeito chato e metido a "cavalo do cão" fica aendendo as pessoas de cabeça baixa, de má vontade e dando "relas" nas pessoas. Uma velhinha foi saber uma informação ou pegar uma ficha. o sujeito sem olhar para ela pediua identidade, a pobre tinha esquecido, levou um esculachoe saiu quase chorando. O sjeito que deu esporro continuou de cabeça baixa, esperando a próxima vítima.

Fiquei revoltado, mas sem poder fazer nada, poderia reclamado mas notei que o meu amigo que é pavio curto ficou ainda mais revoltado e temi que ele fizesse alguma besteira. Mas anão me aguentei,e aí lembrei qeo apelido do amigo é Coronel. Nada a ver com militares, mas com um half-esquerdo do Vasco que era o "João"preferido de Garrincha,levava deribles a valer, esse amigo tamabém era driblado com facilidade, daí o apelido. Como era a nossa vez de tomar informação, eu disse bem alto:- Coronel, nao vai tomar a informação? O sujeitinho nao apenas levantou a cabeça, mas ficoude pé e balbuciou nervoso e gaguejando: - Co-co-coronel? O amigo compreendeu a armação e foi curtoe grosso:- Sousim, o coronel, e^vivocê destratar há poucos minutos uma velhinhaseu cabrinha safado, vá atrás delea, peça descupas e resolvao problema dela.Vá logo, safado. O carinha disparou correndo os pés batendo na bunda.

Quado voltamos rindo muito paramos noMercadoda Encruzilada e tomamos umas lapadas de cana com tira-gostode galinha cabidela. Nao podemos melhorar os hospitais públicos mas podemos pregar peçasem cabras safadosquegostam detripudar sobre os pobres. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/07/2016
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