Arrastão em BH

E o Arrastão, finalmente, deu uma fora. Veio para BH, curtir uma happy hour. De arrepiaur...E justo no Pinguim, aquele show de bar ali do comecinho da Grão Mogol.

Meio que os descobrindo lá, mandei-me para junto desses pitan-guys, enforcando a última hora do expediente - tamanha era a vontade de conspirar, em meio às evangélidas loiras do bar. Mas também tinha da mais escura, para as sensações degustativas mais fortes.

Demais, tava tudo a meio-preço, o que mais elevava o apreço a esse nobre endereço. Regidos e regados pelo King Arthur, esses cavaleiros não negam fogo. Ao contrário, fogo pegam quando o assunto é a diálise do sacro líquido do malte e da cevada. E não é sem razão que a partir da mesa, toda conversa e conversão é privada.

Falar dos bebentes presentes pode e vai sempre levar a deixar algum de fora - por vezes a pedido, ou mesmo a fundo perdido - mas tudo ali de mocinho é brandido. E foi bom lá rever a velha guarda, que é a nossa, e a nova, com a qual não há quem possa...

Oscar, Márcio, Phardo, Dimas, João, e o resto tudo tão menino que quase deu vontade de lhes pedir a identidade pra saber se lhes seria ético etilizar-se àquela hora...

E aqui, passada a ressaca, vem a explicação para minha menção a dar uma fora: o Arrastão é fruto natural de Pitangui e, sempre uma surpresa, de deixar gente de língua tesa, vê-lo aqui. Tenho dito. Ou aguardo o que venha frito, a palito?

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
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