QUE TERIA DITO O MENINO PORTUGUÊS AO TORCEDOR FRANCÊS?... 7h11min.

Vivemos num momento áureo de nossa humanidade, os fatos, as informações que demoravam dias para chegar a países mais distantes, hoje chegam com imagens instantâneas...

O jogo entre França e Portugal havia terminado o primeiro era o franco favorito, o segundo nem tanto, pela campanha de ambos, França, cinco vitórias uma derrota, Portugal cinco empates e uma vitória.

O jogo somente foi decidido na prorrogação, à França esteve bem mais perto da vitória, quase no final acontece o inesperado, Éder, milagrosamente acerta um chute de fora da área, era a vitória de Portugal, que seria Campeão pela primeira vez, a França já fora três vezes...

O estádio lotado, por grande parte dos franceses, fez um silencio sepulcral, não querendo acreditar, mas o improvável acontecera, Portugal fora vencedor...

Mesmo no esporte podemos tirar lições de solidariedade, as imagens mostraram o menino, com a camisa de Portugal, aproximou-se do torcedor francês, vendo que ele estava em prantos e inconformado com a inesperada derrota, lhe estende a mão, ele reluta em aceitar o gesto de solidariedade, mas este talvez tenha dito: vocês jogaram bem, até poderiam ter ganhado o jogo; ele aceita o gesto de solidariedade, o abraça e se despedem...

Fica a lição; o esporte não é uma “guerra”, o oponente não é um inimigo, apenas adversários, e no final é preciso aceitar, a derrota ou a vitória, pois isto faz parte do esporte...

Aqui, estamos evidenciando, a violência no esporte, “rivais”, a fim de evitar brigas, o jogo é feito muitas vezes com torcida única...

Recuamos no tempo, inicio dos anos 70, houve um Atle-Tiba, (Clube Atlético Paranaense e Coritiba Futebol Clube) no estádio do segundo mencionado, não havia separação de torcida, segundo tempo, dois a zero para o mandante do jogo, o Atlético empatou, o Coritiba, virou o três a dois, e quase no final o Atlético, reverteu o placar para quatro a três...

Mesmo com o resultado inesperado para o mandante do jogo, todos saíram em paz, sem brigas e arruaças, que é tão comum nos dias de hoje...

Por último o esporte não é “guerra” é disputa, nem sempre os melhores ganham, aos torcedores compete aceitar os “reveses”...

As imagens do menino português correram o mundo instantaneamente, foi um nobre gesto para uma criança de apenas de dez anos, a não “arrogância” ao ganhar, e solidariedade a quem “perdeu”... 7h43min.

Curitiba, 12 de julho de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 12/07/2016
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