MORTE

Um belo dia, sentado bem próximo a uma linda árvore centenária, onde um banco foi feito ao pé desta árvore, um homem de meia idade começou a pensar. Em seus pensamentos, gostaria de saber o seria a morte.

Pensou várias vezes. Leu alguns artigos onde se tratavam deste assunto. Pesquisou na “internet” e até buscou informações com um padre e um pastor. Ambos lhe disseram que este assunto é muito complexo e mal eles tinham as informações de que ele precisava.

Mal humorado e bem chateado com os conselhos dos religiosos, buscou mais uma vez a explicação a um místico, o qual ele o admirava muito. Suas explicações eram tão místicas, que mais uma vez ele se perdeu em suas informações. Ficou muito confuso com as definições do místico que o deixou falando sozinho. Era uma penumbra, pois deseja saber algo, porém seus conhecimentos eram fracos perante aquilo que desejava saber.

Mais uma vez recorreu a conselhos de pessoas idosas e experientes da vida, mas a cada conversa que era feita, algumas pessoas imaginavam que estavam sendo goradas e que aquele papo poderia lavá-las à morte. Saiu ele mais chateado ainda e com vontade de imaginar propriamente suas definições, mas era impossível, pois não sabia definir o seu próprio pensamento.

Já cansado de suas preocupações, sem ânimo para sentir-se realizado, sentou-se novamente debaixo daquela grande árvore centenária. Olhando para cima, viu um pássaro pousado no galho, cantando uma canção tão bela, que o coração daquele homem começou a bater mais forte, muito mais forte do normal. Naquele mesmo instante, este homem começou a suar frio, suas vistas ficaram escuras, sua respiração mal conseguia fazer e o tempo iniciou uma pausa.

Preocupado com o que acontecia e aquele canto do pássaro mais forte ficava, o homem viu uma criança aproximando dele, corria e gritava por seu nome. Os gritos eram tão fortes que juntamente com o canto do pássaro, ele se encontrava mais perdido. Sofria alucinações, via a correria das pessoas aproximando dele, ouvia sirene de ambulância, pessoas de branco ao seu redor e choro de sua família.

Não era o momento apropriado, mas refletiu o que é viver. Morrer para que, se pode viver verdadeiramente o presente, sem preocupar com o futuro. O passado já passou. Somente as recordações do passado virão à mente, mas o importe é viver o presente, seja ele bom ou ruim. Preocupações, para que, pois viver é a maior riqueza do ser humano.

Neste momento, pensou porque ele pesquisa e desejava saber o que seria a morte. Tantos conhecimentos ali perdidos se ele não sobrevivesse àquele momento. Então pensou: se eu sair desta, não mais pesquisarei morrer e proferir esta palavra “Morte”. Vou proferir a palavra “Vida”, por todo o tempo em que permanecer neste planeta. Vou aproveitar o presente, jamais prever o futuro, pois o passado me deu esta lição.