VALE A PENA VIVER!

Em cada dia há uma nova oportunidade para se renovar, para se reconstruir e fazer diferente. Ademais é louvável não passar pela existência alienado, apenas olhando para o tempo, aguardando os episódios acontecerem, esperando os próximos capítulos da vida. Se for assim, irá possivelmente sobreviver em uma atmosfera cinza, quando tudo poderia ser ilustrado e mais pulsante. Tal qual existem os que parecem não ter vitalidade e portam-se como nos sugere a canção: “deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Bem, será que vale apena uma única vida, sem plenitude, apenas com esse espírito de dançar conforme a música, de nadar conforme a onda, para lá ou para cá; de tão somente dormir e apenas ser um assistente de tudo o que sobrevém? Sob esse ponto de vista, estará certamente apontando o outro, habitará apenas atrás das cortinas, sem ação, sem motivação, sem preparação para os reveses. De tal forma, aquela frase retórica e suplantada de Karl Marx, de que apenas o ambiente transforma o ser humano, irá implacavelmente prevalecer. Então é assim: o mundo é que lhe constrói, você é apenas um coadjuvante, você não constrói o seu mundo! Veja só quanta oportunidade, quantos desafios à nossa frente, quanta beleza para se encantar. De fato, não é viável nos levantar apenas para comer, beber e novamente cair no sono. Não! Há um algo mais, há um plus, um up grade que pode nos transformar!

Não são poucos os que têm a certeza equívoca de que os problemas e as dificuldades que enfrentam são as maiores que existem. Será relevante algumas vezes olhar para trás ou para o lado e refletir o que também tangencia o caminho do outro. Entregar-se diante as adversidades, reclamar da sorte não será uma atitude louvável perante a construção da passagem terrena. Muitos desejam um lugar ao sol, ou querem sombra e água fresca sem batalhar, mas isso não se fará, senão com empreendedorismo, inovação, proatividade, coesão, etc. Bem! Faz-se indispensável aprendes a administrar a própria história. Imprescindível é conciliar objetivo, prioridades, com o lazer, com o dia a dia. O ser humano, não raras vezes, acostuma-se às reclamações constantes. Parece que nada está suficiente o bastante, e mesmo quando ele conquista o mérito, não presta o devido zelo. Ou então, pouco tempo depois, ele já não está mais satisfeito, sempre ambiciona o que está distante, o que é do outro. E se faz presente a frase de Epicuro de Samos, filósofo grego do período helenístico, que afirmou que nada é suficiente para o homem para quem o suficiente é pouco.

Por outro lado o indivíduo, em distintos momentos ignora cuidar do que é seu; não oferece a necessária importância às suas conquistas e assim, inegavelmente as perde. Ao passo que ele, ocasionalmente, volta maior atenção ao que possuía, quando há por consequência o dano irreversível. Não abarca que inevitável esforçar-se para conseguir e igualmente se dedicar para fortalecer o mérito alcançado. Adquirir, desejar, ganhar é muito bom! Manter-se no pódio, em equilíbrio com esse merecimento, muitas vezes pode derrubá-lo, por não saber tratar do que fora consagrado. Aliás, a criatura, em outras circunstâncias, acomodada e com uma visão míope, imagina que a maldade sempre está além; que a derrota, o fracasso, a enfermidade, a perda ou o crime sempre se manterão à distância; que jamais será a vítima. Cogita que está blindada, que está invisível na multidão. Entretanto quando se distrai e não se conserva atentamente ao que ocorre ao redor, se não acompanha como tudo se transforma e como pode mudar de rumo em pouco tempo, acaba subitamente em abismos, em precipícios, sem a ponte. Por conseguinte poderá ficar ilhada, sem a quem recorrer, sem voz para ser ouvida, sem uma âncora para ser erguida e levada à tona.

Saber extrair o melhor de tudo é agir com sabedoria, interiorizar que em tudo há uma razão, é ser proficiente. Ensina-nos os escritor e filósofo alemão, Friedrich Nietzsche que é preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante. Carece-se urgentemente cultivar esse estado de alerta, implementar táticas para não perder a batalha, para sustentar a coroa, para não cair do salto e para não se abater perante as agruras momentâneas. Pois toda subida pode ser triunfal, mas a queda pode ser brutal se não se sabe como estruturar todo esse caminho. Não é difícil observar pelas janelas da vida e ver que há tanta gente por aí na exclusão e ainda sorri! Assim sendo é imprescindível eliminar as possibilidades de vulnerabilidades, agir com astúcia, com visão promissora, holística, multifocal e estratégica para minimizar cada vez mais os prejuízos e potencializar os ganhos, os frutos e os resultados.

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 10/07/2016
Código do texto: T5693460
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