Os Discursos e seus Homens
A humanidade faz a si mesma.
É esta autoprodução que faz distinguir dos demais animais o humano. Aqueles seguem o que chamamos de instinto. Nós após recalcarmos as diretrizes básicas, seguimos a batuta da cultura que criamos: discursos segundo os interesses coletivos.
Como o quê provê os discursos são as necessidades de sobrevivência, a humanidade possui diversos discursos culturais conforme a produção econômica de cada uma destas culturas e de cada tempo histórico em que é produzido – luta de interesses para a sobrevivência.
Saímos de um discurso justificado pelo sofrimento e entramos em outro, que está em processo de acontecimento, que é o discurso da vitimização.
É através da promoção das justiças sociais que as diferenças étnicas, culturais e regionais de um país se amenizam. Para isto a Educação questionadora e não conformista é fundamental: é ela a base real da democracia e não da demagogia.
O Brasil senão o mundo assiste a passagem de dois tempos históricos: do romântico para o pós-moderno.
Se no primeiro tivemos o discurso das idealizações, dos sonhos, dos amores impossíveis, da conformação, e tudo com sofrimento; o segundo, o discurso apela para projetos, realizações, amor próprio, bem momentâneo, a vitimização para fazer justiça.
As idealizações do romântico passavam pela abnegação dos sentidos, as frustrações do inalcançável, a apresentação social da ilibação – o sofrer representava status e os escapes eram as hipocrisias.
As realizações do pós-moderno passam pelo desfrute dos sentidos, o prazer do que se alcançou, a apresentação social do tudo pode (“pagando bem, que mal tem”, “carpe diem”, com consenso tudo é válido) – o questionar representa status e o escape é se vitimar e achar a culpa do outro.
O tempo romântico trazia a ideia do sofrimento para justificar a exploração do oprimido pelo opressor – se agora sofre, depois haverá a recompensa: o paraíso, a ordem, o progresso ou qualquer coisa boa que estivesse em um amanhã que nunca chegava.
O tempo pós-moderno promove a vitimização para conseguir a ascensão social – se conseguir é porque foi bem planejada e se não é por que o outro foi culpado: não colaborou, desviou, corrompeu, mas tudo se resolverá – se não foi deste jeito será de outro e já é luta.
Seja qual for o tempo sempre haverá um discurso, porque o ser humano para fugir do animalesco pensa, sente e ressente.
Sempre haverá questionamentos promotores de revoluções históricas – eterna luta pela sobrevivência.
A humanidade faz a si mesma.
É esta autoprodução que faz distinguir dos demais animais o humano. Aqueles seguem o que chamamos de instinto. Nós após recalcarmos as diretrizes básicas, seguimos a batuta da cultura que criamos: discursos segundo os interesses coletivos.
Como o quê provê os discursos são as necessidades de sobrevivência, a humanidade possui diversos discursos culturais conforme a produção econômica de cada uma destas culturas e de cada tempo histórico em que é produzido – luta de interesses para a sobrevivência.
Saímos de um discurso justificado pelo sofrimento e entramos em outro, que está em processo de acontecimento, que é o discurso da vitimização.
É através da promoção das justiças sociais que as diferenças étnicas, culturais e regionais de um país se amenizam. Para isto a Educação questionadora e não conformista é fundamental: é ela a base real da democracia e não da demagogia.
O Brasil senão o mundo assiste a passagem de dois tempos históricos: do romântico para o pós-moderno.
Se no primeiro tivemos o discurso das idealizações, dos sonhos, dos amores impossíveis, da conformação, e tudo com sofrimento; o segundo, o discurso apela para projetos, realizações, amor próprio, bem momentâneo, a vitimização para fazer justiça.
As idealizações do romântico passavam pela abnegação dos sentidos, as frustrações do inalcançável, a apresentação social da ilibação – o sofrer representava status e os escapes eram as hipocrisias.
As realizações do pós-moderno passam pelo desfrute dos sentidos, o prazer do que se alcançou, a apresentação social do tudo pode (“pagando bem, que mal tem”, “carpe diem”, com consenso tudo é válido) – o questionar representa status e o escape é se vitimar e achar a culpa do outro.
O tempo romântico trazia a ideia do sofrimento para justificar a exploração do oprimido pelo opressor – se agora sofre, depois haverá a recompensa: o paraíso, a ordem, o progresso ou qualquer coisa boa que estivesse em um amanhã que nunca chegava.
O tempo pós-moderno promove a vitimização para conseguir a ascensão social – se conseguir é porque foi bem planejada e se não é por que o outro foi culpado: não colaborou, desviou, corrompeu, mas tudo se resolverá – se não foi deste jeito será de outro e já é luta.
Seja qual for o tempo sempre haverá um discurso, porque o ser humano para fugir do animalesco pensa, sente e ressente.
Sempre haverá questionamentos promotores de revoluções históricas – eterna luta pela sobrevivência.
Leonardo Lisbôa,
Barbacena, 08/07/2016
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