Um Breve Resumo de Nós, da Vida, de Tudo e de Todos (Que audácia!)
O perímetro urbano, o centro da cidade, a civilização, o tic-tac do relógio, Pessoas indo e voltando, gente apressada, gente de terno, gente de chinelo, gente calma jogando dominó. Pessoas agitadas tentando vender algum produto, vendendo até agua, um dos materiais mais abrangentes da terra. Seguindo regras, seguindo padrões, seguindo por seguir, dançando conforme a musica.
Tudo parece tão normal, tão usual do cotidiano, tão internalizado dentro de nós. Porém a sociedade civil organizada, nem sempre tão foi organizada.
A milhares e milhares de anos, éramos apenas humanos, biologicamente falando, animais, vivíamos como todos os outros animais, sem conceitos sociais, sem preconceitos, o homem vivia a favor do seu instinto e não havia mal algum nisso, era a nossa natureza, éramos nós naturais. Porém a espécie humana não é como o resto dos animais, tem um raciocínio único e uma capacidade de pensamento muito mais avançada. E a necessidade de se viver em conjunto, em comunidade, ao passar do tempo foi se vendo necessária para sobrevivência, para o avanço.
Logo os seres foram desenvolvendo formas de comunicação, através de gestos, maneiras de agir, e depois a fala: Uma transmissão de mensagem através das cordas vocais, que vibram em diferentes frequências, formando ressonância e viajando através do espaço de maneira mecânica através do ar, chegando aos nervos sensoriais de outros seres humanos, nervos que por sua vez captam a informação e transmite para o cérebro do próximo que assim decodifica a mensagem.
Que maneira mais incrível de se comunicar não é verdade? De fazer inveja para os outros animais? Não, hoje já não damos mais importância para isso. Apenas o usamos, pois já estamos condicionados a isso.
Esse é só um exemplo das inúmeras peculiaridades que a espécie humana, vivendo em sociedade, desenvolveu ao longo dos anos. Criamos padrões e normas, alguns com sentido e objetivo, outros criados apenas por criar, diferentes culturas apontam essas diferenças de forma mais gritante, porém não a nossa, a nossa é só a nossa.
A ciência evoluiu, a politica evoluiu, o pensamento evoluiu, a sociedade evoluiu, tudo demorou tempo para chegar onde está, mas será que estamos indo para algum lugar? As normas e regras criadas ao longo da historia por diferentes culturas, nunca são unanimidade, nem mesmo entre elas.
Algo que nós internalizamos e nos condicionamos muitas vezes a achar que essa é a verdade absoluta, muitas vezes, pode prejudicar o próximo.
Vivemos sempre em busca de responder as três perguntas mais básica: Quem somos? De onde viemos? E para onde vamos? Talvez e só talvez, a resposta mais simples para essa pergunta, seja, “Não há resposta”.
Os humanos tendem achar que tudo tem que existir com um proposito, que as coisas existem por um motivo superior, poucos entendem que muitas coisas podem existir só por existir, nós como seres biológicos, talvez e só talvez, com o objetivo de nascer, crescer, se reproduzir e morrer. E assim perpetuar a nossa espécie, ou também, para cada um, individualmente, criar o seu próprio objetivo, de forma livre.
Nunca se houve um consenso geral enquanto as normas sociais, as normas da vida.
A vida é uma enorme prova, onde existem inúmeros gabaritos. Talvez se todos ao menos, chegássemos à um consenso enquanto a pelo menos isso, que nós somos diferentes, que se a humanidade nem sempre teve tantas regras, e que se nós as criamos, por esse motivo nós podemos as quebrar.
Talvez muitos dos nossos problemas e preconceitos acabassem, talvez o homem de terno que se apressa para o emprego, entenda que ele é tão ser humano quanto o mendigo que está sentado na calçada. O homem que vende água na calçada, entendesse que ele é tão importante e indiferente do executivo da grande empresa. E quem sabe até, talvez ciência e religião fizessem as pazes, talvez as guerras acabassem, talvez o racismo, o preconceito, a homofobia acabassem, e assim, já que somos tão globalizados, talvez o mundo voltasse a ser pangeia.