Eu lamento
Eu imagino os que pedem perdão e não recebem resposta no seu tempo.
Aqueles que cegos hoje não conseguem mais ver o sol, a lua e o céu que se renova todo dia. Aos seus pais, os seus filhos, os seus irmãos.
Penso naqueles que amaram tanto alguém e hoje sentados em bancos de praça apenas respiram o ar da saudade.
Vivo em coração com tantos que lamentam os que se foram sem se despedir.
Sinto as dores dos que abandonados sob as marquises já perderam as lágrimas de tanto chorar.
As manchas de sangue que ficam no asfalto como líquidos jogados ao léu em tanta vida ainda para amar.
Vejo tantos perguntarem a mesma coisa e receberem a mesma resposta e nunca criarem coragem para sair do lugar.
Lamento de tantos que querem conhecer o mundo de tantos e reconhecem tristes que apenas o seu Mundo verão somente.
Tantos homens presos por descaminhos numa sociedade que prende e esquece e eles perdem também a sua autocrítica para se remediar.
Tantas famílias inteiras hoje destruídas pelas drogas sorrateiras que lentamente adentraram aos seus lares, corromperam aos seus filhos
e levaram juntos todos os seus sonhos.
Os que amam e desiludidos se tornam simples amantes de si mesmos.
Me questiono Aos que julgam tudo normal...assim é a vida, dizem.
A vida nãe é para o sofrimento e nem para a dor.
É preciso que cada qual descubra os seus erros, corrija-os.
E que cada qual absorva a tudo em sabedoria, em crescimento para a sua alma.
A Vida quando se despede amealha a si toda uma caminhada.
Que nela haja luzes, amor e deixem no coração dos que ficam ensinamentos e paz, muita paz.
A Vida é efêmera, passageira e rápida demais... Mas quando carregada de amor é intensa, densa, cheia de cores, de olhares brilhantes, de fortes abraços.
Ela é feita de retalhos, pedaços, partes, momentos, nem sempre de frases, mas de belas e verdadeiras palavras que podem nos embalar para dormir num berço coberto pela fé.