Crônica dos amores impossíveis

Choveu muito ontem à noite

Fez muito frio

Senti saudades do seu corpo junto ao meu

Preciso fazer você voltar a confiar em mim

Para recomeçar um amor adormecido

Lembro quando eu entrava por essa porta querida,

E Esquecíamos o mundo lá fora

Éramos dois corpos um a serviço do prazer e da felicidade do outro

Olhos nos olhos, bocas, cabelos, mãos entrelaçadas

Dois corpos se querendo, quase desesperadamente...

Não posso acreditar que isso morreu

Às vezes penso que você tem medo

De despertar essa paixão,

Semelhante a um vulcão, a um furacão

Que não são nada razoáveis

Não temas, deixe de ser boba

E vamos nos queimar nesse fogo abrasador

Ou então, com a nossa razão

Seremos infelizes para sempre...

-Vamos abra essa porta!

Com um rangido a porta se abriu,

E não se pode ouvir mais nada...