Levei para minha mãe, as flores que ela gostava!
Margaridas brancas que contrastam, com o negro granito, da lápide, fria.
Vida, evolução!
Uns partem cedo demais, enquanto, outros tardam para chegar...
Pergunto-me sempre que, tempo é esse?
Entendo que o meu tempo, não é o mesmo que o “TEU”!
Quisera poder entender os mistérios que nos cercam mas, quem sou eu?
Pobre mortal tenho tanto para aprender...
Tento, procuro respostas, quem sabe assim possa compreender, por quê nesse mundo eu vim?
E ainda aqui permaneço se, nada mais tenho a fazer...
Meus entes queridos se foram, resta-me o quê?
Somente continuar a viver...
Desempenhando o papel a mim destinado, até o dia, de partir também.

09/05/2005-Santos
Santos 12,15horas

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