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E o mês de junho se vai, encerrando a série de desventuras, comigo aqui mandando mais um ano pra conta. Semana passada, eu disse que talvez eu falasse sobre tais desacertos que eu e minha família enfrentamos nos dias passados, mas hoje, no meu aniversário, pensei melhor e resolvi não enumerá-los. Deles já nos curamos. Fica-nos os livramentos e a consciência tranquila de quem tentou fazer tudo certo. Mesmo com os nervos à flor da pele, mesmo com questionamentos, mesmo sabendo da injustiça e nos sentindo angustiados por perceber que estas coisas sempre acontecem em sequência, sim, fizemos do jeito que nossa consciência pedia. Não compramos briga com ninguém. Voltamos pra casa todas as vezes e dizíamos: obrigada Deus, sabemos que poderia ter sido pior. Eu acordei hoje e senti sim um aperto no peito de quem merecia um dia bem melhor, afinal ainda não sou capaz de ser otimista todos os dias sobretudo quando se aceita sem revolta e peito aberto todas as provações, mas as manifestações de carinho começaram a chover de todos os lados. De gente que nem sabia como eu tinha acordado. E meus amigos, não há nada neste mundo que pague um querer bem. O mês atribulado está indo, e a vida merece sempre uma comemoração. Hoje é a minha.
Parabéns, mim!
*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.
Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo =)