AVÔ BABÃO
Ontem à noitinha eu babei (e muito) por causa do meu neto caçula, o Tomás, que completará onze anos no próximo dia 13/07/16, todo cheio de prosa.
Ele me pediu para levá-lo ao seu colégio, às 17,30 horas, onde disputaria um jogo de futebol amistoso, entre o seu time (“Magnum”) e o de outro colégio da região.
Fazia um frio de lascar, mas lá fui eu. O Tomás sempre gostou de esportes, chegando a jogar voleibol, basquete, natação, judô e futebol, sua modalidade preferida. Teve vários técnicos de futebol no colégio e agora era treinado pelo Rogério, que considero o melhor deles, sem demérito para os outros. Fazia um tempão que eu não o via atuar, pois a sua mãe, Karina, o levava.
Chegando lá, estacionei e fomos para a quadra ao lado do ginásio, descoberta, arquibancada de concreto e onde o frio era mais intenso. O jogo começou , o “Magnum” atacou e o Tomás se projetava entre a gurizada, dominando a bola, driblando com facilidade e buscando sempre o gol adversário, chutando bem e com força. Marcou gols e foi carregado nos ombros pelos coleguinhas entusiasmados.
Mas no segundo tempo, o técnico substituto do Rogério (adoentado) resolveu mandar o Tomás para o gol, cujo arqueiro mirim se machucara, pois era uma posição na qual o lourinho meu neto também se destacava.
Aí a meninada do “Magnum” foi sendo envolvida pelos adversários e a coisa ficou preta. O ataque perdeu agressividade e a pressão aumentava. Ao meu lado, um grupo de garotos mais velhos, que aguardava a sua hora de se apresentar para o jogo seguinte, palpitava em voz alta quando um deles observou:-
“- Mano, esse técnico é burro pra caramba. Ele tirou o melhor jogador do time e o botou no gol, pode?...”
Tal comentário encheu-me o peito de orgulho, motivo pelo qual rendo ao Tomás minhas homenagens, augurando-lhe cada vez mais sucesso, saúde e disciplina nos estudos e nos esportes, para alegria de todos nós, seus pais, avós, tios, primos, amigos e amigas.
Avante, Tomás. O Brasil precisa de jovens como você!...
-o-o-o-o-o-
B.Hte., 30/06/15