IXORIA DA LIBERDADE!

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Depois de assistir no Bom dia Amazonas, notícia que mais uma ação por abuso de poder econômico havia sido aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral contra o Governador já cassado do Amazonas José Melo e seu vice Henrique Oliveira, tomar desde 2006 o dopante Gardenal de 100 mg e dormi, acordei, entrei no banheiro ouvindo uma orquestra desafinada de cachorro que se confundia com o canto dos pássaros em uma nesga da floresta primária de uma Área de Proteção Permanente, que ainda restou no Condomínio Mundi, compareci à administração do Condomínio como membro de seu Conselho Fiscal, conversei com a administradora condominial Elizandra Batista, como com faço como se fosse uma obrigação. Depois caminhei para ver como estava a perfuração do poço artesiano de 150 metros de profundidade, autorizado pelos órgãos ambientais e totalmente legalizado.

Caminhando por sobre a ponte de ferro construída sobre a APA que une as Etapas R1,R2 com o R3, recebi de uma moradora um panfleto religioso, no qual estava escrito: “LIBERDADE PARA FAZER O QUE É CERTO”. Pensei; “temos liberdade sim, mas fazemos tudo errado? Somos egoístas e individualistas demais para pensamos no coletivo! No livro do escritor Francisco Vasconcelos havia também uma pergunta embaraçosa “Por que as pessoas grandes são sempre tristes? Pensando na embaraçosa pergunta do panfleto e do livro “O MENINO E O VELHO” e na leitura que teria que fazer dos livros “A BATALHA”, continuação ecológica do livro O HERÓI, “O MENINO E O VELHO”, que recebi essa semana, do escritor amazonense do município de Coari, Francisco Vasconcelos, formado em Direito e que fez carreira no do Banco do Brasil, chegando ao posto máximo de superintendente regional na década de 80. Como jornalista, tinha curiosidade para conhecê-lo e consegui entrevista-lo várias vezes, em situações, razões e por motivos diferentes. Era e ainda é uma pessoa formidável, de um coração imenso e de uma sensibilidade que evapora pelas suas veias. Também estou lerei três livros que me foram enviados pelos amigos Joba Cicle, de BH, do escritor Miguel Souza, que baixei, mas não li. Desculpe-me amigo, mas leio lentamente degustando as palavras. Joba Cicle, já me presentou vários livros raros como “Dona Beja” e vários outros em sua primeira e única vinda a Manaus. Todos lidos e ótimos!

De origem do Siri Lanka, na Índia, a ixória é um arbusto que pode chegar até 2 metros de altura, de forma compacta, de ramos lenhosos e semilenhosos. Ela tomou conta de todo o Condomínio Mundi, substituindo toda a floresta primária que existia. Elas são cuidadas pela empresa Seiva. Suas folhas são grandes ovais nas cores verde escuro, conáceas, brilhantes, segundo a descrição do site (http://www.fazfacil.com.br/jardim/flor-perene-ixora/). “A planta possui flores tubulares, pequenas e sem perfumes, de pétalas amendoadas, reunidas em corimbo globo, em suas cores creme, rosa, laranja e vermelha nas pontas dos ramos”. No Mundi, existem todas elas, bem cuidadas e sempre bem aparadas. Ainda de acordo com o mesmo site, existem inúmeras espécies de ixoria e muitos híbridos de origem asiática.

O delicioso livro do escritor Francisco Vasconcelos, fala da história de um velho que ensina os jovens a viver, mas se mistura com sua própria história e reflexões sobre suas netas. Com surpresa porque não sabia que o amigo pelo facebook – não sabia que acompanhava minhas postagens, depois que leu a crônica publiquei para minha neta (http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2016/05/saudade-eu-nao-sabia-que-doia-tanto.html). Ele me confessou ser meio jurássico nessa nova tecnologia que uniu o mundo e separou pessoas, menos as que se conheceram antes e que se mantém conectados pela rede social. Ao presentear-me o livro, com uma dedicatória, escreveu “nele, verá o amigo, uma mistura de mim comigo mesmo, na vivência experimentada ao longo da inevitável trajetória da vida.” Os escritores Adriano Aragão e o poeta Zémaria Pinto divergem se o livro é de crônica ou novela, mas o próprio autor garante que sua escrita se “aproxima de novela, até mesmo em razão a continuidade e presença dos mesmos personagens” e deixará aos críticos a tarefa de melhor explicar. Seja crônica, seja novela, é igual como a mensagem que recebi da moradora, que diz “em nossa vida, somos livres para fazer o que quiser”, porque na vida espiritual, os apóstolos Pedro e Paulo também garantem que será assim.

E o poço que fui ver? Ele está pronto, limpo, com a bomba em seu interior, mas inacabado em sua conclusão porque “em nossa vida somos livres para fazer o que quiser”. E o síndico Antônio Carlos Paiva está fazendo o que pode e como pode para administrar interesses conflitantes de famílias

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 30/06/2016
Reeditado em 30/06/2016
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