Momentos Inusitados
Cheguei cedo intencionalmente no restaurante para almoçar. Vi que na mesa mais à frente dois homens barbudos conversavam animadamente. Olharam-me de soslaio. Como faltava tempo ainda para a refeição ser servida fui matar a fome de escrever que era maior.
E escrevia, escrevia, escrevia... Quase já concluindo minha crônica fui abordado por aqueles dois.
- Professor, que bom vê-lo aqui. Como está a vida?
E assim o diálogo seguiu entre apresentações.
No final da prosa o mais falante disse:
- Eu vim até ao senhor para lhe agradecer pelos conhecimentos transmitidos e por toda paciência em nos ter ensinado coisas de grande valia.
Confesso que fui surpreendido e fiquei comovido com a atitude! Coisas assim é que faz a gente pensar nos versos do POETA:
“Tudo vale à pena se a alma não é pequena. Quem quiser passar o Bojador tem que passar além da dor.”
Inusitados momentos que matam a carência afetiva de um professor.
Cheguei cedo intencionalmente no restaurante para almoçar. Vi que na mesa mais à frente dois homens barbudos conversavam animadamente. Olharam-me de soslaio. Como faltava tempo ainda para a refeição ser servida fui matar a fome de escrever que era maior.
E escrevia, escrevia, escrevia... Quase já concluindo minha crônica fui abordado por aqueles dois.
- Professor, que bom vê-lo aqui. Como está a vida?
E assim o diálogo seguiu entre apresentações.
No final da prosa o mais falante disse:
- Eu vim até ao senhor para lhe agradecer pelos conhecimentos transmitidos e por toda paciência em nos ter ensinado coisas de grande valia.
Confesso que fui surpreendido e fiquei comovido com a atitude! Coisas assim é que faz a gente pensar nos versos do POETA:
“Tudo vale à pena se a alma não é pequena. Quem quiser passar o Bojador tem que passar além da dor.”
Inusitados momentos que matam a carência afetiva de um professor.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 29/06/2016
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conversandocomoautor@gmail.com