Civilização, passado, presente e futuro...
A civilização, ao longo dos tempos, repete equívocos, como se não houvesse apreendido o que não faz bem à humanidade. A questão das guerras, da fome, miséria, os tiranos, eventos que a história registra sua recorrência, basicamente em função do poder e do dinheiro.
O ser humano é, em grande parte, escravo de sua megalomania, do orgulho e da vaidade.
O Capitalismo, nos moldes em que se apresenta, com suas crises cíclicas, quando é socorrido pelos Estados, explica e aponta as causas da elevada concentração de renda no globo terrestre.
Os grandes grupos corporativos manipulam os mercados, inundando o meio ambiente de lixo em todos seus aspectos, o descartável, o que polui, bem como o modo de se viver, consumindo, não importa a que custo, como se a fonte de recursos fosse inesgotável.
Os ganhos decorrentes das revoluções industriais não ficaram apenas nos frutos para um mundo melhor, há os efeitos colaterais, os quais, por sua vez, acabam, em regra, maximizando graves consequências para as futuras gerações.
Paradoxalmente podemos afirmar, hoje vivemos melhores do que ontem e estamos a viver mais tempo, com expectativas de vida crescentes, mas a que custo e como viveremos mais, em quais condições?
Baixa taxa de natalidade, expectativa de vida aumentada, a quem caberá o cuidado, por exemplo, dos idosos, afinal isso tem um custo, que o mercado vê como tal, custo e não investimento em políticas públicas coerentes e necessárias.
As soluções para os graves erros da nossa civilização implicarão em sofrimento e dor, sem nenhuma conotação religiosa é bom que se frise, é apenas uma constatação de um fato, como utilizamos até aqui nossa inteligência? Há tempo para mitigar nossa herança? Sem dúvida, desde que priorizemos essa causa de todos nós e dos que estão por chegar.