Lembrancinha é aquela merdinha que você dá pros intrusos que vem te visitar quando o teu filho nasce. É um sapatinho azul ou rosa, minúsculo, que não cabe nem no pé da fada Sininho (aliás, ela deve estar uma velha mocoronga), ou então aneizinhos coloridos, iguais àqueles que vinham nas marias-moles no copinho de sorvete, lembro que as meninas se matavam pelo anel cor-de-rosa; mal sabiam elas que no futuro iriam querer jogar os anéis fora, junto com os respectivos maridos...
Lembrancinha é aquele docinho estragado que vem numa caixinha de papelão barato no aniversário da anciã, doce quase tão velho quanto a velha. O sabor é idêntico ao beijo sem dentadura da criatura em questão.
Lembrancinha é aquela maldita caneta promocional que vaza no bolso da nossa melhor camisa, pior, a empresa que nos deu a caneta é nossa principal cliente, agradecemos o “presente” e xingamos o seu diretor.
Lembrancinha é aquela flanela que não limpa que nos dão quando deixamos o carro para lavar, e prá caprichar, eles ainda colocam aquele perfume “mamãeeusouvadia” que leva uma semana para sair das nossas narinas.
Lembrancinha é a amostra grátis que o médico te deu e causou uma convulsão paralisante.
Lembrancinha é o miserável do chaveiro abridor, que já me fez quebrar uma dúzia de garrafas de cerveja, além de me fazer desperdiçar duas latas do sagrado leite condensado Moça.
Lembrancinha é a caneca com o nome do(a) namorado(a) que já finou-se.
Mas existem lembrancinhas boas, como os palitos de sorvete da Kibon, a série de plásticos, com os quais montávamos bumerangues geniais (ao menos para uma criança de cinco anos).
Ou então aquelas velinhas perfumadas que se coloca em volta da cama redonda, gerando um clima todo especial, para pessoas nem tão especiais assim. Mais vale a lembrança do que a ocasião.
Lembrancinha boa é o jogo de pano de prato pintado à mão, que faz uma falta danada para quem não sabe sequer o que é lavar uma louça.
Ahhhh, a indizível gravata com o nome do papai... nunca usou, mas adorou.
O peso de papel de cristal, que pesa mesmo, que segura o papel na mesa, que não deixa, de verdade, nenhum papel voar... lembrancinha boa... (o formato não importa, é feito com sobras de vidro).
Lembrancinha é a agenda do ano anterior, da qual falaremos mal no ano que vem.
Lembrancinha é aquele docinho estragado que vem numa caixinha de papelão barato no aniversário da anciã, doce quase tão velho quanto a velha. O sabor é idêntico ao beijo sem dentadura da criatura em questão.
Lembrancinha é aquela maldita caneta promocional que vaza no bolso da nossa melhor camisa, pior, a empresa que nos deu a caneta é nossa principal cliente, agradecemos o “presente” e xingamos o seu diretor.
Lembrancinha é aquela flanela que não limpa que nos dão quando deixamos o carro para lavar, e prá caprichar, eles ainda colocam aquele perfume “mamãeeusouvadia” que leva uma semana para sair das nossas narinas.
Lembrancinha é a amostra grátis que o médico te deu e causou uma convulsão paralisante.
Lembrancinha é o miserável do chaveiro abridor, que já me fez quebrar uma dúzia de garrafas de cerveja, além de me fazer desperdiçar duas latas do sagrado leite condensado Moça.
Lembrancinha é a caneca com o nome do(a) namorado(a) que já finou-se.
Mas existem lembrancinhas boas, como os palitos de sorvete da Kibon, a série de plásticos, com os quais montávamos bumerangues geniais (ao menos para uma criança de cinco anos).
Ou então aquelas velinhas perfumadas que se coloca em volta da cama redonda, gerando um clima todo especial, para pessoas nem tão especiais assim. Mais vale a lembrança do que a ocasião.
Lembrancinha boa é o jogo de pano de prato pintado à mão, que faz uma falta danada para quem não sabe sequer o que é lavar uma louça.
Ahhhh, a indizível gravata com o nome do papai... nunca usou, mas adorou.
O peso de papel de cristal, que pesa mesmo, que segura o papel na mesa, que não deixa, de verdade, nenhum papel voar... lembrancinha boa... (o formato não importa, é feito com sobras de vidro).
Lembrancinha é a agenda do ano anterior, da qual falaremos mal no ano que vem.