Non ci sono soltanto le sedie...

Assim é que il Professore Santiago começava sua bela composição, descrevendo uma sala de aula. Não corra ao google, traduzo pra você:

Não são apenas as cadeiras... E o texto continuava apontado para todo o mobiliário e apetrechos do indigitado recinto.

O que estou seguro é que só não falava nas formas esculturais de nossa Professora substituta que, além de excelência na língua, nos reduzia todos à míngua, na admiração espontânea de seus curváceos encantos.

Embora autor da escritura, fizera-a o Mestre a meu pedido, nuns poucos minutos e ma ofertou graciosamente. Eu não passava de aluno mediano, ainda que entusiástico, naquelas aulas de italiano, ministradas na UFMG, rua Carangola, 88, onde estudávamos letras, naquele ano de 69.

William Santiago, ao contrário, tudo que ali se instruía, de antemão ele já o intuía, enquanto nos trocadilhos é que eu me comprazia. Consequência natural de sua paixão pela música do país da bota. E quem, da nossa geração podia ignorar Peppino di Capri, Domenico Modugno, Luigi Tenco, Dalida, Gigliola Cinquetti, Rita Pavone...e quantos mais você acrescentaria a esta lista?

Avancei pouco na língua de Dante, apesar do encorajamento do amigo. E achei consolo na fato de que a partir dos anos setenta até os papas deixaram de ser italianos.

E nada obstante, o fascínio pela língua e por coisas da Itália continuou, mas uma composição daquelas este que vos escreve nunca logrou.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 27/06/2016
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