“BOLINHAS DE GUDE”
Na época de menino, a competência no jogo de bolinhas era medida pela quantidade que o garoto exibia em seu vidro colorido.
Uma “Carambola” valia por dez bolinhas rajadinhas.
Os jogos eram um verdadeiro acontecimento. Os finalistas eram tratados como heróis.
Existia uma posição hierárquica dentre os competidores e o respeito era claro entre todos.
Vez ou outra aparecia um menino com um vidro abarrotado de bolinhas, muitas carambolas e você via nitidamente que eram lindas, mas novas. Nunca haviam competido, tomado pelotadas.
Apareciam também meninos de poucas posses com vidros cheios de bolinhas.
Costumávamos a ter informações sobre as conquistas, era comum o garoto procurar no vidro e exibir com orgulho uma bolinha opaca desgastada, mas que tinha lhe rendido dezenas de outras bolinhas.
E aqueles que apareciam do nada com o vidro cheio não tinham assunto.
Na vida adulta também me deparei e me deparo com competidores sem historia, que não podem procurar no vidro a bolinha que lhes deu tantas outras. Possuem muitas coisas, mas nenhuma historia a ser contada.
Vejo nitidamente os mesmos problemas enfrentados na adolescência.
Reconheço os méritos dos competidores quando podem mostrar sua trajetória, seus feitos, mas a maioria chega com o vidro cheio de bolinhas novas que ninguém sabe de onde vieram.
Não reconheço aquele que não tem testemunho de suas vitorias.
Por mais simples que sejam suas conquistas elas são as suas e devem ser mostradas em praça publica. Quem esconde suas vitorias é porque sabe que não foram justas ou legais.
Aqueles meninos que na adolescência apareciam com os vidros cheios de bolinhas, uma parte os pais que deram outros simplesmente roubaram de outros meninos.
Hoje me deparo com os mesmos costumes de antigamente e vejo que embora o tempo tenha passado alguns homens permanecem na sua infância delinquente!!!
Na época de menino, a competência no jogo de bolinhas era medida pela quantidade que o garoto exibia em seu vidro colorido.
Uma “Carambola” valia por dez bolinhas rajadinhas.
Os jogos eram um verdadeiro acontecimento. Os finalistas eram tratados como heróis.
Existia uma posição hierárquica dentre os competidores e o respeito era claro entre todos.
Vez ou outra aparecia um menino com um vidro abarrotado de bolinhas, muitas carambolas e você via nitidamente que eram lindas, mas novas. Nunca haviam competido, tomado pelotadas.
Apareciam também meninos de poucas posses com vidros cheios de bolinhas.
Costumávamos a ter informações sobre as conquistas, era comum o garoto procurar no vidro e exibir com orgulho uma bolinha opaca desgastada, mas que tinha lhe rendido dezenas de outras bolinhas.
E aqueles que apareciam do nada com o vidro cheio não tinham assunto.
Na vida adulta também me deparei e me deparo com competidores sem historia, que não podem procurar no vidro a bolinha que lhes deu tantas outras. Possuem muitas coisas, mas nenhuma historia a ser contada.
Vejo nitidamente os mesmos problemas enfrentados na adolescência.
Reconheço os méritos dos competidores quando podem mostrar sua trajetória, seus feitos, mas a maioria chega com o vidro cheio de bolinhas novas que ninguém sabe de onde vieram.
Não reconheço aquele que não tem testemunho de suas vitorias.
Por mais simples que sejam suas conquistas elas são as suas e devem ser mostradas em praça publica. Quem esconde suas vitorias é porque sabe que não foram justas ou legais.
Aqueles meninos que na adolescência apareciam com os vidros cheios de bolinhas, uma parte os pais que deram outros simplesmente roubaram de outros meninos.
Hoje me deparo com os mesmos costumes de antigamente e vejo que embora o tempo tenha passado alguns homens permanecem na sua infância delinquente!!!