VIOLÊNCIA

VIOLÊNCIA, mais de um culpado.

Infelizmente estou tenho que concordar com o Arnaldo Jabour quando diz que a “periferia” não quer mais nossa ajuda. Eles fizeram suas próprias leis. Impunidade? Quem se importa se vai ser punido, se na verdade, já o é, há anos, mesmo fora das grades? Quanta fome, desespero, morte de filhos e entes queridos diante da passividade da “justa e pacata sociedade?”

Dinheiro amigos, apenas o poder do dinheiro...

Uma boa briga, injustificável briga, rende audiência, conseqüentemente, dinheiro. Há tempos que nossa imprensa vem se corrompendo, manipulando, criando situações, de acordo com os interesses das elites. Nossos maiores órgãos de informações são privados, com seus próprios interesses econômicos, que não aqueles, de informar a verdade, completa, de forma imparcial, baseando-se nos mais elementares meios éticos de investigação. Hoje fala-se muito dos direitos humanos, foi durante a ditadura que o termo “direitos humanos” foi corrompido, dando-se assim a oportunidade para arbitrariedades, como prisões ilegais, torturas e até assassinatos, mas caberia aos meios de informações identificar e esclarecer o que venha ser tais direitos. A lei existe para defender o inocente, e devemos sempre partir do pressuposto que todo mundo o é, desde que se prove o contrário. Isso não significa aceitar a impunidade, mas garante ao inocente (pelo menos deveria), todos os meios para provar sua inocência, até porque, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco., mas muitas vezes as pessoas são julgadas pelas informações passadas nas paginas dos jornais ou nas telas da televisão. E como vem arrebentando sempre para o lado mais fraco, há muito tempo, teria que haver, e está havendo uma reação. Muito se fala do crime organizado, vai lá perguntar para um traficante (leia-se: jovens de 10 a 25 anos em média), se ele está preocupado em morrer? É bem possível que ele responda com uma outra pergunta:- o que é vida?

Mas esse problema não é só no Brasil, muito pelo contrário. Temos a mania de achar que somos os piores, os menores, mas o problema é mundial. Quer saber, parece um labirinto sem saídas.

Tudo o que acho, se contradiz com o que eu sinto.

Vou levando, mas continuando a pensar...Para achar menos e sentir mais, pelo menos, com um pouco mais de certeza.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 04/03/2005
Reeditado em 05/09/2006
Código do texto: T5679