Há mais de 50 anos existia uma realidade que tinha particularidades que se trazida aos dias atuais, tornaríamos a vida muito difícil de ser vivida, porque não se acomoda aos dias atuais a simplicidade de antigamente, a desburocratizada vida antiga era feita muitas vezes de regras culturais, a palavra valia, a honradez permitia salvo conduto
a quem a carregava consigo,conhecia-se todos os rostos e pautavam-se as vidas pelo cotidiano tecido há muito, pelos pioneiros da nossa terra!
Hoje tão somente em laudas registradas em cartórios conseguimos o aval necessário para constatar a quem quer que seja a nossa reputação, pois o "fio de bigode" já não é garantia de mais nada, ninguém pode ser mais fiador da honestidade de alguém, senão com um documento assinado e com firma reconhecida em cartório.
Façamos uma breve reflexão sobre a vida nos dias de hoje, então veremos que éramos como uma família regrada, honesta, singular em suas exigências e fiel. Então nos perguntamos o que mudou? O mundo mudou suas convenções, a profissionalização das relações humanas, as regras familiares, antes tão espontâneas, foram com o tempo adquirindo contornos que as transformaram em obrigações e hoje em muitos lares já são encarados como castigos, dado o valor que tinha há 50 anos e que tem agora... E a linha divisória neste particular é o respeito que havia, e o amor que não há mais.
A honestidade passa pela disponibilidade que os pais devem ter para com os filhos, no tocante a lhes saciar exigências e em troca ter às vezes uma falsa ilusão de que não lhes trarão problemas. Esta é a relação de confiança, pai/filho, com poucas e raras exceções.
Não mais apenas uma marca de tênis, poucas marcas de roupas, um gravador pra toda a família, uma radionete, poucas marcas de carro, hoje o singular deu lugar a pluralidade de exigências que muitas vezes leva a conflitos familiares, impensável antigamente, e que hoje é regra nas filas de conselhos tutelares ou delegacias, banalidades que envergonhariam a todos há 50 anos.
A fidelidade em todas as suas extensões está subjugada às necessidades individuais, ao financeiro e ao imediatismo de conquistas, trai-se um pai, uma esposa ou um sócio, com a mesma facilidade com que se pensa que amanhã qualquer um deles pode ser substituído por outros.
Deduz-se então de tudo isso, que de fato extinguiu-se um tempo de paz, e jamais teremos a felicidade que tivemos um dia, e quem sabe esteja aí a razão destas viagens que fazemos ao passado, inconsistentes e sem propósitos para quem vive bem nos dias conturbados de hoje, e de memoráveis dias felizes para quem lá, naqueles tempos viveu!
Malgaxe
a quem a carregava consigo,conhecia-se todos os rostos e pautavam-se as vidas pelo cotidiano tecido há muito, pelos pioneiros da nossa terra!
Hoje tão somente em laudas registradas em cartórios conseguimos o aval necessário para constatar a quem quer que seja a nossa reputação, pois o "fio de bigode" já não é garantia de mais nada, ninguém pode ser mais fiador da honestidade de alguém, senão com um documento assinado e com firma reconhecida em cartório.
Façamos uma breve reflexão sobre a vida nos dias de hoje, então veremos que éramos como uma família regrada, honesta, singular em suas exigências e fiel. Então nos perguntamos o que mudou? O mundo mudou suas convenções, a profissionalização das relações humanas, as regras familiares, antes tão espontâneas, foram com o tempo adquirindo contornos que as transformaram em obrigações e hoje em muitos lares já são encarados como castigos, dado o valor que tinha há 50 anos e que tem agora... E a linha divisória neste particular é o respeito que havia, e o amor que não há mais.
A honestidade passa pela disponibilidade que os pais devem ter para com os filhos, no tocante a lhes saciar exigências e em troca ter às vezes uma falsa ilusão de que não lhes trarão problemas. Esta é a relação de confiança, pai/filho, com poucas e raras exceções.
Não mais apenas uma marca de tênis, poucas marcas de roupas, um gravador pra toda a família, uma radionete, poucas marcas de carro, hoje o singular deu lugar a pluralidade de exigências que muitas vezes leva a conflitos familiares, impensável antigamente, e que hoje é regra nas filas de conselhos tutelares ou delegacias, banalidades que envergonhariam a todos há 50 anos.
A fidelidade em todas as suas extensões está subjugada às necessidades individuais, ao financeiro e ao imediatismo de conquistas, trai-se um pai, uma esposa ou um sócio, com a mesma facilidade com que se pensa que amanhã qualquer um deles pode ser substituído por outros.
Deduz-se então de tudo isso, que de fato extinguiu-se um tempo de paz, e jamais teremos a felicidade que tivemos um dia, e quem sabe esteja aí a razão destas viagens que fazemos ao passado, inconsistentes e sem propósitos para quem vive bem nos dias conturbados de hoje, e de memoráveis dias felizes para quem lá, naqueles tempos viveu!
Malgaxe