Crônica da importância
Desde pequenos, somos ensinados a pensar sobre o nosso futuro, nos acarretando um monte de decisões para quando crescermos, podendo confundir e até mesmo levar à beira da loucura. Nos dizem para amar, mas não o fazem. Não deixam-nos desenvolver nossos próprios critérios para escolher como devemos viver. Tentam implantar em nossas mentes um modelo de sociedade que não é nada mais do que a evolução de uma sociedade degenerada por um trem de informações infundadas, e hoje continua a ser degenerada, mas com os avanços tecnológicos. Tentam nos dividir em classes sociais, seja por raça, etnia ou quantidade de dinheiro na conta bancária. Alguns com fama, talento, outros o entretenimento das massas, são melhores remunerados do que aqueles que educam os outros, ou protegem a sociedade, ou simplesmente arriscam suas vidas todos os dias pelos outros sem receber nada em troca. Aqueles que eleitos para nos governar, engenhosamente, jogam em nossa cara idéias absurdas e promessas vazias, a fim benefícios próprios, enquanto empobrece o povo, destrói a si mesmo.
Não se permitir deixar escolher e fazer acreditar, virou fator preponderante de controle, sendo a escolha pessoal e a fé no invisível uma doutrina religiosa e não política, algumas vezes incapaz de entender ou compreender o nosso redor, vislumbrar algo que pode não existir é caminhar num deserto acreditando encontrar um oásis adiante. Continuamos com velhos hábitos, como se lêssemos sempre os mesmos livros antigos com as mesmas histórias, mesmo pelo fato de que temos de acreditar em alguma coisa para parar de ter medo de responder a pergunta "De onde viemos?.
Sociedade essa que segue as tendências da moda que não são nada, mas os uniformes que usam para se sentir como os outros são iguais, solitários em si mesmos, afirmam que a palavra NORMAL é filosofia de vida, para fazer alguma coisa ou admitir mentindo pra si mesmos que ser diferente é ruim.
Se olharmos para a vida com os olhos da solidão contemporânea, podemos encontrar um momento de coisas absurdas, até loucas, mas talvez sejam essas coisas que nos mantêm vivos e que nos fez chegar até onde estamos hoje, mas quem se importa com isso?