Instante eterno

Nãotenho certeza se foi o Sabiáda Montanha, Sô Lalá, o meu centroavante Roberto Rego ou outro companheiro do pedaço, ou seja, do RL, que numa crônica falou algo que ralmente também aconteceu comigo há uns 50 ou mais anos. Explico um instante em que vimos alguém, esse alguém ns fitou, riu pra gente, a gente correspondeu, houve aquele eletricidade, o diálogo via olhos, o flerte faísca e, de repente, passou, a pessoas no meio da multidão desapareceu, tentamsos encontrar, vtamos ao local, fizemos até promessa, bancamoso investigador e nada, foi como um sonho que se esfumou... Terá sido um sonho, imaginação, idealização? Não sei,só sei quefoi assim como diria o mentiroso Chicó da peça de Ariano. Mas estou falando sério.

lguns amigos meu a quem sempre relato esse fato que aconteceu num São João, rieme dizem que sem dúvida faz ate das advinhações que se faziam na época, e chegam a dizer que foi o fantasma de uma donzela que me apareceu, num flash e logo desapareceu. E ai começam a contar que co eles aconteceram vários. É mentira, esse instantemágicoe eterno so acontece uma vez, uma única vez, é eterno.O nteressantepe que quando lembro dele consigo recorda-lo tim tim por tim tim, nclusive como eu estava vestido, o cigarro continentl no bico, o sapato Vulcabrás fazendo calo, a camisa Banlon, a caça de brim caqui, e ela morena linda, risonha, olhos de jabuticaba, vestidinho tubinho, sandálias, uma rosa amarela no cabelo, alegre, uma alegoria da vida... Mss havia uma multidão, estavapassando o casameto matuto, e ela desapareceu. inda lembroque no alto-falante da praça tocava aquela música de Luiz Gonzaga, "Olha pro ceu meu amor, vê como ele está lindo...", or um momento ela olhou e riu vendoo balao fazendo cabriolas no céu e apontoupara ele rindo, e, incontinenti,desaapareceu.

Às vezes rio dessa lembrança,mas adoro lembrar,mesinto vivo, e, cnfesso, talvez ter ficado apenas cmo lembraça eternizou-se não envelheceu permanece a mesma, e eu o mesmo,so na cenada lembrança, claro. É uma das mnhas alegrias d passado, um momento, um instante, um fhash mágico.

Vu agora dar uma saidinha, procurar ver uma fogueira, olhar pro ceu, balões não vou ver, mas que,m sabe, fogos coloridos e sohar de olhosabertocom aCapitu do São João, quem sabe ela nãoaparece novamente? Pelo menos na imaginação. Viva o ão João. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/06/2016
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