OS COSTUMES DO DIA-A-DIA

OS COSTUMES DO DIA-A-DIA

“Se queres fazer o bem, faze hoje, sem alarde. Faze hoje mesmo. Amanhã, talvez seja tarde.”

(Cornélio Pires)

Nas esperanças incontidas, nas asperezas vividas, nas alegrias e tristezas multifárias, nas incertezas do dia-a-dia, no amor que se esvai, no mal que aparece em detrimento do bem que é benesse, nas ondas que vão e vêem no brilhar do sol que aparece e esmaece, nas estrelas que brilham e nas que desaparecem, nas nuanças vivas que ninguém esquece, dos problemas que se amotinam e se destinam à população ansiosa que se deprime, quer na violência desenfreada ou na corrupção indesejada. O que fazer? Não sabemos, esperamos justiça, mesmo que seja a divina, pois a justiça da terra é a dos homens que têm como viés a força do sal e do vil metal, da imunidade e da impunidade, quer queiram quer não. Colarinho branco não pode se sujar nas cadeias imundas e subumanas e lá não podem ficar, entretanto, recebem todos os dias pobres e negros que cometem deslizes no exacerbar de suas ignorâncias e falta de instruções, da voraz reação que imantam nos corações. Assim caminha a humanidade com suas tristezas e alegrias, nas esperanças e desesperanças do dia-a-dia. Irmãos se matam em nome de “Deus”, nas idiotas guerras religiosas e por possessões de terras que aniquilam o amor e a esperança de dias melhores. Os algozes com suas sinas macabras não temem nada, desprezam a vida e fazem pactos com a morte. Mesmo com essa certeza indelével ignoram o amor pela vida, no fanatismo maldito fica o desdito escabroso e infeliz que leva consigo muitas vidas inocentes, num furor que preocupa a gente. O orgulho fala mais alto mesmo em determinada religião, que ao invés de pregar o amor e paz, “diamantiza” a superioridade bestial, afirmando e levando aos quatro cantos do mundo sua incredulidade no amor, afirmando que o cristinianismo é propriedade dos católicos, pondo em contrapartida a intenção de denegrir quem acredita e aceita Jesus Cristo como Salvador. O “Santo Padre” que de santo não tem nada, pois é imperfeito igual a todos os seres humanos, perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. Membro da “Opus Dei”, uma das sociedades secretas que mais dinheiro arrecada no mundo, implícito em várias obras, desde “O Código da Vinci as Seitas secretas, Illuminati; Ordem dos Assassinos; Golden Dawn; Orfismo; Hermetismo; Martinismo e Ordo Aurum Solis”. Queremos um mundo mais justo, afável, irmão amando irmão, cumprindo as doces e felizes palavras do Mestre: “Amai-vos uns aos outros, assim como vos amei”.

No mundo atual não existe lugar para arrogância e prepotência, mesmo sendo de origem religiosa, visto que teimam em massacrar o ecumenismo em prol das desavenças, da falta de amor, da fraternidade e da caridade para com o próximo. O que João Paulo II, o grande fez, o alemão Ratzinger quer desmanchar. O Cardeal Joseph Ratzinger Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi batizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis. É de notar a origem do religioso, mas existe um jargão popular que encaixa bem nas “santas palavras” ditas por ele: “Sentou no trono mudou”, e como! As santas inquisições, as cruzadas e os assassinatos de 60.000 judeus, mouros e protestantes praticados por São Domingos de Gusmão, que se opuseram a rezar o bendito terço, por esse ato “heróico” foi canonizado e tornado santo em 1215. No rol também perderam a vida 100.000 anabatistas considerados como hereges pela igreja que se diz ser a única de Cristo. A história diz que Jesus não escreveu nada, e que a Igreja Católica Apostólica Romana foi fundada em 381 d.C. pelo decreto do Imperador Teodósio I de Roma, “Cunctus Populus” (todos os povos), acabando de vez com a mística de se afirmar que Pedro foi o primeiro papa. Um que beijava o chão onde pisava pela primeira vez em sinal de amor a terra visitada, o outro carrancudo e sem carisma. A virtude de quem reconheceu os erros do passado de sua igreja merece ser exaltado pelo amor que tinha pela humanidade e que fez uma mutação valiosa para todos os povos independente de raças e crenças. Não será dessa forma que chegaremos a um denominador comum, pois a união faz a força e a felicidade não se compra, conquista-se.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 16/07/2007
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