Um Recado Aos Pessimistas
Eric do Vale
Gostaria de iniciar esta crônica fazendo das palavras do Legião Urbana as minhas: “Voltamos a viver como há dez anos atrás”. Não digo exatamente dez anos, mas, quem sabe, quinze, vinte, vinte e cinco, vinte e três, trinta anos... por aí.
Inflação somado a recessão, desemprego e déficit orçamentário é igual a crise. Palavra essa que, na contemporaneidade, faz parte do vocabulário de todos nós, brasileiros.
O passado e o presente não se distinguem, no momento em que um novo ano surge sequelado pelos problemas resultantes de uma, possível, má administração pública, que culminou na bancarrota do país.
Como se estivesse caminhando em um labirinto ou, quem sabe, em uma caverna escura, o povo, sem perspectivas e repleto de incertezas, se pergunta: “Até quando?”. Quanto mais somos informados do indicie de desemprego e inflação, maior torna-se o nosso desespero.
E aqui, no presente momento, estamos todos nós remando contra a maré de tudo isso que chamam de “crise”. Pergunto para aqueles que hão de me chamar de alienado: que crise é essa?
Volto ao passado, na proporção que me situo no contexto vigente e vejo surgir uma espécie luz no fim do túnel, ao me recordar das crises anteriores. Levando-me a crer que, nessa vida, nada é eterno.