CONCERTO. CONSERTO. BRASIL NOVO.
Concerto, conserto, “Os Três Poderes”, Brasil Novo.
Existem fios finamente tecidos do que restou e presta no Brasil, em um concerto de vontades que se agregam e aglutinam-se nascidos de uma origem do acaso que retirou cortinas espessas e véus esconjurados onde um antro féleo dividia o butim da rapina entre o público e o privado. É a magia do discernimento e da possibilidade sempre alcançável de ser correto.
A incorreção, contudo, quando punida, incomoda o opróbio, os corruptos e seus seguidores, estes como na regra da causalidade penal, princípio irrespondível na conceituação de "quem de qualquer forma contribui para o resultado criminoso", incide no cometimento do crime. Contribuem claramente os militantes defensores de corruptos que a notoriedade expõe e deixa solar.
Caem as máscaras dos que por trás das mesmas estavam. Um a um, purgando suas necessárias penas, não as restritivas de liberdade que custam a chegar, pela frouxidão das leis brasileiras, mas a pena moral que inibe aos criminosos políticos e os de cunho privado, associados, e acuados pelos que pagaram tributos para serem furtados, roubados, apropriados indebitamente, fraudados, vilipendiados em suas dignidades de cidadania, pela ausência de retorno dos direitos correspondentes e devidos em serviços impositivos, sonegados, reiteradamente usurpados. Continuam muitos a esconderem os rostos atrás das máscaras.
E nada acontecia. Está acontecendo! E acontecerá. O povo não é o mesmo. Acabou a liberdade do "ir e vir" que só detentores da paz jurídica podem ostentar e usufruir. O Brasil não é mais o mesmo, está indignado, excetuado os partícipes da malversação e seus seguidores.
Nenhuma novidade para os esclarecidos e informados. Um caldo fervente de improbidade e corrupção mexido por várias mãos sujas indiferentes ao único objetivo para o qual se cozinhava a sociedade, o bem coletivo.
Uma sinfonia do mal fartamente festejada, no bojo de cinco ou mais estrelas, cinicamente enfrentada a opinião pública, que agora tem outro posicionamento e postura. Não é mais tão facilmente enganada; conscientizou-se. Vivemos um outro país. Isso é marcante, o levante dos roubados, usurpados.
A novidade do Brasil Novo é o “justiçamento” legal dessas escuras personalidades, e tanto se dará aos poucos e exemplarmente punidos, para que sirva de paradigma nunca exercitado. Alguém escapará? Difícil prever, mas os célebres pagarão. Alguns já estão pagando,mas faltam muitos, e os mais importantes do engenho urdido. Mas o futuro os espera, não tenham dúvidas. A justiça tarda, mas não falha; há verdade histórica no pregão, leia-se história.
É requisito histórico e de historiografia assentada, nada com causa especificada fica sem resultado de efeito consequente. Consulte-se história,nela,na ciência histórica, está o "Domínio do Fato". O povo conhece e domina amplamente esta teoria. O povo passa a conhecer o "domínio do fato", o taxista, o vendedor, o prestador de serviços essenciais, aos quais sempre foi negada educação, mas não são tão tolos para deixarem de saber "QUEM DOMINA O FATO", o fato da corrupção. Quais dominam o fato. Ninguém pode recusar a evidência que se torna notória e pública.
Não haverá integral justiça a todos os devedores como de registro ocorre, é da história, é da vida, isso é apequenado no mundo, pagarem todos nunca acontece, mas o grande passo é punir “os grandes” apanhados de alguma forma, que se locupletam no Brasil, essa a novidade, o novo que enxerga quem acompanha a história de forma profissional. Inegável e auspicioso, necessário e educacional para o convívio sob regras.
É o conserto do que estava errado, interminavelmente, indefinidamente, lastimavelmente errado. Como na Bastilha o povo pede contas. E as terá,ainda que com parcimônia.
É muito no pouco que nunca tivemos, já é alguma coisa, prevalecente a vontade popular que erige um marco nessa postura e em quem a iniciou e só pode avaliar com profundidade quem conhece esses meandros. MAS JÁ TEMOS A CONSCIENTIZAÇÃO POPULAR, nada melhor e mais importante, um princípio inserido na educação das massas. RECUSAR E REJEITAR A CORRUPÇÃO E OS CORRUPTOS. Tem um nome esse CONSERTO feito através de um CONCERTO de vontades mirados no vértice da LAVAJATO, principalmente na celeridade do ofício jurisdicional, Juiz Sergio Moro.