RECORDANDO OS CAMINHOS DO BB

Começo a trajetória por Bento de Abreu. Tomei posse em 1961 na Caixa. Cito em face dela ter sido absolvida pelo BB. Fui visitar a cidade, recentemente, na suposição que agência do BB existisse como ocorreu em inúmeras outras localidades. Foi fechada. Um funcionário que administrava sozinho a agência, pegou todo o dinheiro e desapareceu.

Aprovado no BB, tomei pose em Promissão, em 1962, Transferido para Lins em 1977. Nomeado advogado de Três Lagoas. Seguida para assessoria da Super São Paulo, retornando novamente a Promissão. Fui instalar a agência de Japurá, seguida da gerência de Palestina, Super Bauru e Capão Bonito, onde me aposentei em 1989, aos 50 anos. Nesses anos todos advoguei, cursei uma faculdade, escrevi para jornais e revistas.

Estou visitando os locais onde trabalhei para matar saudades. E decepcionar-me também.

Em Palestina, a faxineira me reconheceu após 28 anos. Ela já fazia limpeza na época em gerenciava a agência. Era mocinha, ainda. O primeiro administrador não se animou a me cumprimentar. Em Promissão, um vigilante lembrou de mim. Dos demais nenhum cumprimento, apesar de ter me identificado como ex-funcionário.

Visitei Nova Granada, porque morei no apartamento anexo à agência. Fui bem recebido pela gerência em exercício. Em Japurá a agência que instalei em 1983, encontrei o colega Umberto que auxiliou na montagem do banco. Em Capão Bonito, após 27 anos, dois colegas ainda estão na ativa desde esse tempo.

O BB mudou muito. Só pensam nas metas. Se você não é cliente que possa dar algo em troca é logo despachado. Nenhuma que visitei foi-me oferecido água ou cafezinho, sequer.

Falta-me visitar Três Lagoas. Vamos ver como vai ser a recepção lá.

O BB lançou o Programa da Integração com Aposentados, mas parece que não vingou. Nenhum funcionário o conhece. Nem o crachá prometido consegui até hoje, apesar de ter solicitado há muito tempo.

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 10/06/2016
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