IMPOSTO

Como o próprio nome diz, é um troço que ninguém gosta.

Imposição de cima para baixo da qual ninguém pode escapar, a não ser que faça parte daquela parcela privilegiada da população, que patrocina políticos para criar brechas nas leis a fim de mantê-los isentos ou ser titular de igrejas “pague e ganhe o céu” que abocanha na maior “sem-vergonhice” os 10% dos salários (brutos) de cada um dos fiéis, ou seria melhor chamá-los imbecís?

Mas vamos aos fatos. Imposto de renda recai sobre todo e qualquer ganho que alguém possa auferir por si ou por seus tutelados e ponto final.

Acontece que renda é o ganho que se aurefe sobre algo de que já se é possuidor. Como por exemplo, aluguel de casa ou de maquinas (não operadas pelo proprietário) juros sobre empréstimos de dinheiro (nesse caso o sujeito é tido como agiota), dividendos de ações ou quaisquer títulos mobiliários.

Das duas uma: ou o título do imposto está errado ou é uma tremenda roubalheira porque, salário você só recebe depois de trabalhar.

É a contrapartida por uma prestação de serviço, que mesmo constando na carteira de trabalho que você tem direito a receber aquela quantia por mês, só receberá se de fato, fizer o serviço.

No caso das aposentadorias, também não se aplica porque durante todo o tempo de contribuição, a indivíduo não acumulou nada, tudo o que pagou a título de previdência serviu para pagar aos aposentados antes dele e o que ele recebe a título de aposentadoria é o que os trabalhadores atuais pagam.

Nossa previdência social paga aos atuais aposentados com o dinheiro das contribuições dos trabalhadores na ativa.

Precisa e deve mudar, mas atualmente é assim que a banda toca.

Pelo atual panorama econômico do país, fruto do maior escândalo administrativo de todos os tempos, dos roubos descarados e dos desvios escondidos, fatalmente teremos aumento da nossa já escorchante carga tributária, então não custa sugerir a seguinte fórmula para “alívio” do caixa da união.

Os bancos, oficiais ou não, cobram juros estratosféricos em quaisquer empréstimos ou em cartões de crédito.

Seus balanços mostram ganhos bilionários em trimestres atrás de trimestres, então nada mais justo que esses bancos paguem juros aos seus correntistas vez que é com o dinheiro dos “zés buchudos” que eles fazem os empréstimos e auferem os lucros que exibem nos balanços.

O Banco do Brasil cobra a taxa de 15,98% por dia de atraso no cartão e as taxas de empréstimo pessoal em torno de 7% ao mês.

Imaginemos então que o banco pague ao seu cliente 3% ao mês sobre o saldo médio deixado na conta corrente e na conta de fundo de garantia.

Seu saldo R$ 100,00 x 3% de juros = R$ 3,00

Isso sim é RENDA. Então sobre esse ganho, (nunca sobre o total) que seja cobrado imposto de renda com alíquota única de 1% a.m.

Sua renda R$ 3,00 x 1% imposto de renda = R$ 0,03

Se imaginarmos, hipoteticamente, cento e oitenta milhões de contas, só nesse exemplo pobrezinho de R$ 100,00 teríamos R$ 5.400.000,00 recolhidos mensalmente.

É ilusória, mas não custa deixar a sugestão.