Covardia asquerosa

Nos ásperos tempos da ditadura militar, era comum alguns jovens que passavam em concursos públicos, especialmente para bancos oficiais, e que haviam assinado a lista pedindo a legalização do PCB, ter problemas para tomar posse no emprego, precisavam se justiificar e, até, usar um artifício, colocavam uma notinha no jornal bem miudinha dizendo que assinaram a tal lista pensando que era um pedido à prefeitura para calçar a rua da casa onde moravam. Ou faziam isso ou perdiam o emprego.

Mas hoje está acontecendo algo que é parecido, mas tgem uma diferença abisssal. Não são jovens que precisavam deum emprego para sobreviver que estãousandode um artifício para driblar a ditadura militar, mas são senhores bem postos na vida que estão desmentindo posicionamentos cometendo uma covardia abisssal. Um deles nomeado para um alto cargo na cultura pelo governo interino, no momento em que o titular da cultura, um capacho do golpe, estava criticando injustamente um cineasta pernambucano, o sujeito, seu assessor e também pernambucano, foi questionado por um jornalista de ter assinado em dezembro um manifesto de cioneastas e pessoal que lidacom o cinema contra o golpe e em apoio a Dilma, o sujeito covarde foi logo dizendo que nçao tomara conhecimentoque seu niome constava desse manifesto eque em fevereiro ja mandara retirar seu nome. Seriaatécômico senão fosse trágico. É trágico porque revela umacovardia asquerosa.

Sou pernambucano,mas ado cheio da covardia de uma curriola de perambucanos,inclusive dos que estão traindo a memóriade Miguel Arraes. Parece que cortaram o raboe a juba doleão do norte. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/06/2016
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