ESTÁ SE SENTINDO VAZIO?
"Está se sentindo vazio? Preencha esse espaço com solidariedade. Saia desse buraco. Há muita gente precisando de você". (Gabriel Chalita)
Em conversas, em textos, escuto e leio as pessoas queixando-se, de que hoje não temos pessoas solidárias como antigamente. Me permito pensar e sentir de maneira diferente, penso que, solidariedade, não é propriedade de um povo, lugar, ou de uma época saudosista.
O sentimento de solidariedade, faz pouso dentro das almas que cultivam a generosidade, a boa fé, a confiança no lado bom do seu semelhante.
Em minha infância, vi meus avós cultivarem muito esse sentimento, dentro e fora do ambiente familiar. Eram amigos dos seus amigos, de seus conhecidos e vizinhos, estavam sempre dispostos a ajudar, acolher, quem quer que fosse.
Quero crer, que não deixei esse hábito bom morrer com eles. Penso que aprendi com os exemplos deles, e tenho tentado ser solidária ao meu semelhante, seja nas mínimas ações do meu dia a dia. E, ao meu redor vejo conhecidos, amigos e familiares, praticando de inúmeras formas a solidariedade com seu próximo.
Saint-Exupéry escreveu: "A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca". Assim deve ser, mas independente dessa acertada postura, de nada esperar em troca, existe a "Lei do Retorno", e percebo que tudo que fazemos de bom, volta para nós, o contrário também é verdadeiro, tem gente que vive dando guarida a tempestades, e quer colher calmaria, sem dúvida é um contra senso.
Eu experimentei por centenas de vezes, a solidariedade das pessoas. No conforto de receber um telefonema, de um conhecido, um amigo ou parente, tentando me reconfortar, por uma dor, uma perda, um problema, pelo qual eu atravessava.
Inúmeras, também, foram as vezes em que recebi um olhar gentil, um sorriso amigo, uma palavra cordial, de um desconhecido, em plena via pública. Poderia encher muitas linhas, com as gentilezas que recebi de desconhecidos, pequenas atitudes que demonstram gestos de explícita solidariedade, vindo de pessoas que eu, nunca havia visto antes.
Por aqui, onde estou passando uma temporada, tenho experimentado inúmeros exemplos de que a solidariedade se mostra em pequenos gestos.
Não creio que os tempos atuais tenham exterminado o sentimento de solidariedade. Basta ver as estatísticas do aumento do número de pessoas que se dedicam aos trabalhos voluntários na atualidade. Pessoas que saem de si, para oferecer ao outro, algum lenitivo. Isso mostra, o quanto de generosidade existe no coração das pessoas.
Há por toda parte do planeta mãos estendidas, para aplacar a dor, diminuir a fome, a sede, o frio, daqueles que sofrem.
É só observar a atitude dos povos, diante de um desastre natural, de uma tragédia, a comoção e a ajuda vem de toda parte do mundo.
O ser humano é um ser gregário, e de natureza solidária, exceções a essa regra, sempre existiram e sempre existirão. Mas, a maioria é empática a dor alheia.
Ideal é não nos deixarmos levar pelo apelo da mídia sensacionalista. Que evindência o malfeitor, e quase que anula o benfeitor.
Certa vez assistindo a um seminário, com conhecido orador, ouvi dele uma colocação que nunca vou esquecer: "O bem é discreto, calça alpargatas, caminha em silêncio. O mal é audacioso, calça salto alto, e caminha diante dos holofotes, fazendo estardalhaço".
Gostamos de lembrar o tempo que passou, e como nossos antepassados tiveram bons amigos, e bons vizinhos. Mas esquecemos de acrescentar, que eles viveram cercados de pessoas solidárias, porque souberam cultivar a amizade, o respeito, e o desejo de servir de coração. Estavam receptivos ao outro.
E nós, ao nosso tempo, também, estaremos desfrutando disso, se estivermos agindo de maneira semelhante a eles.
Não importa o local onde se vive, ou o tempo ao qual pertencemos, um coração bondoso, sempre atrairá, outros corações bondosos, é da lei de afinidade e sintonia.
(imagem: Lenapena- Ruas de Williamsburg/Brooklyn)
"Está se sentindo vazio? Preencha esse espaço com solidariedade. Saia desse buraco. Há muita gente precisando de você". (Gabriel Chalita)
Em conversas, em textos, escuto e leio as pessoas queixando-se, de que hoje não temos pessoas solidárias como antigamente. Me permito pensar e sentir de maneira diferente, penso que, solidariedade, não é propriedade de um povo, lugar, ou de uma época saudosista.
O sentimento de solidariedade, faz pouso dentro das almas que cultivam a generosidade, a boa fé, a confiança no lado bom do seu semelhante.
Em minha infância, vi meus avós cultivarem muito esse sentimento, dentro e fora do ambiente familiar. Eram amigos dos seus amigos, de seus conhecidos e vizinhos, estavam sempre dispostos a ajudar, acolher, quem quer que fosse.
Quero crer, que não deixei esse hábito bom morrer com eles. Penso que aprendi com os exemplos deles, e tenho tentado ser solidária ao meu semelhante, seja nas mínimas ações do meu dia a dia. E, ao meu redor vejo conhecidos, amigos e familiares, praticando de inúmeras formas a solidariedade com seu próximo.
Saint-Exupéry escreveu: "A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca". Assim deve ser, mas independente dessa acertada postura, de nada esperar em troca, existe a "Lei do Retorno", e percebo que tudo que fazemos de bom, volta para nós, o contrário também é verdadeiro, tem gente que vive dando guarida a tempestades, e quer colher calmaria, sem dúvida é um contra senso.
Eu experimentei por centenas de vezes, a solidariedade das pessoas. No conforto de receber um telefonema, de um conhecido, um amigo ou parente, tentando me reconfortar, por uma dor, uma perda, um problema, pelo qual eu atravessava.
Inúmeras, também, foram as vezes em que recebi um olhar gentil, um sorriso amigo, uma palavra cordial, de um desconhecido, em plena via pública. Poderia encher muitas linhas, com as gentilezas que recebi de desconhecidos, pequenas atitudes que demonstram gestos de explícita solidariedade, vindo de pessoas que eu, nunca havia visto antes.
Por aqui, onde estou passando uma temporada, tenho experimentado inúmeros exemplos de que a solidariedade se mostra em pequenos gestos.
Não creio que os tempos atuais tenham exterminado o sentimento de solidariedade. Basta ver as estatísticas do aumento do número de pessoas que se dedicam aos trabalhos voluntários na atualidade. Pessoas que saem de si, para oferecer ao outro, algum lenitivo. Isso mostra, o quanto de generosidade existe no coração das pessoas.
Há por toda parte do planeta mãos estendidas, para aplacar a dor, diminuir a fome, a sede, o frio, daqueles que sofrem.
É só observar a atitude dos povos, diante de um desastre natural, de uma tragédia, a comoção e a ajuda vem de toda parte do mundo.
O ser humano é um ser gregário, e de natureza solidária, exceções a essa regra, sempre existiram e sempre existirão. Mas, a maioria é empática a dor alheia.
Ideal é não nos deixarmos levar pelo apelo da mídia sensacionalista. Que evindência o malfeitor, e quase que anula o benfeitor.
Certa vez assistindo a um seminário, com conhecido orador, ouvi dele uma colocação que nunca vou esquecer: "O bem é discreto, calça alpargatas, caminha em silêncio. O mal é audacioso, calça salto alto, e caminha diante dos holofotes, fazendo estardalhaço".
Gostamos de lembrar o tempo que passou, e como nossos antepassados tiveram bons amigos, e bons vizinhos. Mas esquecemos de acrescentar, que eles viveram cercados de pessoas solidárias, porque souberam cultivar a amizade, o respeito, e o desejo de servir de coração. Estavam receptivos ao outro.
E nós, ao nosso tempo, também, estaremos desfrutando disso, se estivermos agindo de maneira semelhante a eles.
Não importa o local onde se vive, ou o tempo ao qual pertencemos, um coração bondoso, sempre atrairá, outros corações bondosos, é da lei de afinidade e sintonia.
(imagem: Lenapena- Ruas de Williamsburg/Brooklyn)