Lanterninha

Sou alguém que nunca alimentou - nem alimenta - nenhum tipo de vaidade obsessiva. Por exemplo: não escrevo para agradar e nem me importa se a maltraçada vai ou não ter alguma repercussão, ser lida e, quem sabe, até elogiada. Esse tipode preocupação não tenho, embora me sinta honrado e alegre quando alguém comenta meus textos. Detalhe: tanto elogiando quanto criticando. Fico bestinha. A carne é fraca.

Mas, juro, não ligo para números ou elogios. É-me indiferente ser pouco ou muito lido. Escrevo mais por vício do que por qualquer outro motivo. E vou confessar algo: gosto mais de ler os escritos dos amigos e amigas deste RL doquede escrever. Leio muitos textos e, inclusive, ouço quase todas as canções dos áudios, se não comento é porque nãoposso digitar e meu neto que faz esse trabalho está nocolégio ou na rua. Admro varias cantoras, uma delas pé a Galeano, se errei o nome, desculpe, ela tem uma voz linda é uma grande cantora, mascanta sem acompanhamento, dia desses meu irmão que é excelente violonista ouviu e disse: - Cara nessesdias pegoo violão e vou acompanhar essa cantora. Mas me fixo mais nas crônicas, não leio os contos, discursos, poesias... porque a vista é meio curta e nçao devo forçár a barra.

Reconheço que dos que escrevem para o setor Crônicas fico na lanterninha, no chamado rabo da gata, no que cioncerne a talento, talvez nio que diz respeito à teimosia euesteja bem classificado. Mais uma confissão: nãosou petista e nem faço parte de nenhum partido, se estou priorizando scritos políticos é devido ao golpe, sou radicalmente contra golpe de qualquer natureza, vivi e sofri em 64. O que gosto mesmo édecontar causos, lembranças,falar do passado,escreversobre assuntos amenos. Sou só um véio besta. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/06/2016
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