Memórias de uma viagem!
Palmas era o destino.
E o motivo da viagem não era tão animador, afinal, hospital não está em primeiro lugar na nossa lista de lugares sugestivos.
Mas nos sujeitamos não só às coisas que queremos, e sim, às que são necessárias também; então, lá fui eu à capital, na companhia de mais três pessoinhas incríveis.
Pacientes éramos dois, apenas.
Um motorista.
Um acompanhante, caso precisasse.
A ida foi tranquila e chegamos ao destino em tempo hábil, graças a Deus e ao talento do Matias, nosso motorista.
Bem... passar o dia inteiro dentro de uma Unidade de Saúde não é a melhor coisa do mundo, mas percebi que poderia ser pior. Na verdade é para muitos que, às vezes, não têm a mesma sorte.
Ver o sofrimento palpável de tanta gente e a agonia dos profissionais fazendo o que podem, diante das circunstâncias, fez o estômago revirar de dó e certo pavor, mas é também inspirador, pois a gente acaba revendo alguns conceitos sobre a vida, sobre muita coisa, aliás.
Porém, deixemos tais detalhes de lado porque quando me propus a rememorar esse dia, essa viagem, foi com o intuito de frisar que seu final era imprevisível, mas foi também surpreendedor, afinal, não é todo dia que se tem um diagnóstico médico dizendo que você está vendendo saúde!
E o melhor de tudo, o balanço da viagem...
Primeiro: Vi que o outro paciente, Welder Júnior, o “Juninho”, é um rapaz gente boa e cativo.
Segundo: Percebi que posso contar com o apoio do meu cunhado, André, o acompanhante.
Terceiro: Lembrei que é sempre bom bater um papo agradável com o nosso amigo, Matias, o motorista.
E por último: Sei que conhecer a Noemi, enfermeira que nos atendeu, seria mais que providencial, seria o início de uma amizade sincera e admirável!