Pequenez
Há retaliações que são tão mesquinhas e miúdas que só causam mesmo asco. Não discordo que quem assume um posto ou cargo, mesmo interinamente, tem o direito de promover mudanças, Se as leis dão esse direito não há por que discutir. O que me choca e me causa repulsa,no entanto, é, repito, a pequenês, as coisas miúdas, ridículas e que demonstram apenas uma espécie de despeito e ódio gratuito.
Vejam bem, a TV Brasil e os veículos da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) ao se referir a Dilma, chamavam-na de presidenta Dilma Rousseff, Foram proibidos, agora têm que chamá-la de presidente Dilma Rousseff, o termo presidenta foi cassado. Deram a ordem a inda mandaram um e-mail específico advertindo produtores, técnicos, jornalistas e apresentadores: "Por orientação da gerente executiva informamos que a TV Brasil passe a adotar o termo 'presidente', independentemente de gênero. Deixamos, portanto, de usar 'presidenta'".
Seria até cômico senão fosse trágico, é pena Stanislaw PontePreta não estar vivo para colocar essa jóia do obscurantismo e do ódio mesquinho no Febeapá. Digo trágico porque revela uma baixeza abissal. Estãob agindode forma infame e abjeta, não como respeitar esse pessoal covarde, medíocre, autoritário e truculento. Será que vão proibir também as palavras prefeita, governadora, senadora e vereadora? Vão tornar tudo masculino independentemente de gênero? Que mal há, gente, em chamar Dilma de presidenta Dilma? Arranca tampo? Ameaça o golpe?
Isso ocorreu quando foi indicado para a EBC o ex-chefe da comunicação da câmara nomeado porEduardo Cunha, um tal Laerer Ricoli, ligado ao golpe e admiradorda Rede Globo,chegouate a postar aseguinte mensagem: "Se não existisse a TV Globo o país já teria se transformado numa Venezuela. Viva o JN (Jornal Nacional da Globo) e a novela diária da corrupção chefiada por Lula".
Diante desse pequenez, retaliação, ódio mesquinho não como nao sentir asco poressespaus-mandados que estão mostrando serviço para poder ficarnos cargos. Como fedem. Fuuuuuuuuuuum. Inté.