O BRASIL PRECISA QUE SE CUMPRAM AS LEIS EXISTENTES!
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O Brasil não precisa de novas leis ou de aumento de penas para crimes já previstos; precisa sim, que se cumpram as atuais leis existentes integralmente sem progressão de pena ou liberdade antecipada, com uso de tornozeleira eletrônica na perna. Contudo, a senadora do Amazonas, Wanessa Grazziotim (PC do B-Am), apresentou um projeto de lei e conseguiu aprova-lo elevando a pena de 6 a 10 para a de 30 de anos de prisão para todos os réus que praticarem estupro coletivo. Isso poderá resolver em parte a crescente onda de estupros no RJ. Porém, a solução definitiva seria usar e fazer cumprir as leis existentes integralmente. Será que teremos que convidar a escritora J. K Rowling, para escrever o oitavo livro da série “Harry Potter” no Brasil e criar um novo Ministério do Cumprimento das Leis Existentes e fazer aplica-las integralmente, em vez de seu já criado Ministério da Magia? Espero que não!
A senadora Vanessa Grazziotin, farmacêutica formada pela UFAM, nascida em Videira, em Santa Catarina, aproveitou carona do “estupro coletivo” de uma moça em uma Favela no Rio de Janeiro, apresentou e foi aprovado o aumento da pena de 6 a 10 para 30 anos, a pena para quem comete crime de estupro coletivo. Não teria sido mais fácil criar agravante para quem comete estupro coletivo e fazer cumprir toda a pena? Dos 30 homens que doparam, filmaram e distribuíram o vídeo por redes sociais da adolescente ainda grogue , como se fosse apenas um fantoche na mão dos homens, continuam todos soltos, até agora. Todos os que se apresentaram voluntariamente ou não na Delegacia, seus advogados negaram tudo e culparam a vítima que foi estuprada mais uma vez na delegacia, com o delegado perguntando se a vitima já era acostumada a fazer sexo em grupo, transformando-a de vítima em criminosa. Disse que decidiu parar de falar porque estava em uma sala de vidro e sendo violentada também pelos olhadores de todos que a viam com curiosidade e espanto! O Brasil só caminha no embalo dos acontecimentos ao sabor das ondas, mas não consegue chegar a um porto seguro. Com isso, surgem os políticos salvadores das vítimas, mas o projeto aprovado pelo Senado não precisaria sê-lo se as Leis fossem cumpridas integralmente no Brasil!
Dos sete ministros nomeados, um réu da Lava Jato, Romero Jucá, da Casa Civil, Romero Jucá, pediu para sair. Agora, o Ministro da Transparência, criada para substituir a CGU, Fabiano Silveira, pediu para deixar o cargo também porque não aguentou e nem teve como explicar as gravações feitas na casa do seu padrinho político, Renan Calheiros, também investigado na mesma operação Lava Jato. Talvez por esse motivo, Renan Calheiros tenha anunciado que não indicaria mais ninguém mais para o governo de Temer, também do PMDB. Fabiano Silveira, funcionário de carreira do Senado, como defesa, disse que não esperava ser gravado. Mas foi! E dando orientações como se fosse advogado, de como os investigados na “Lava Jato” deveriam agir para se defender, inclusive ao seu padrinho político, Renam Calheiros. Será que não existe ninguém mais não envolvido em investigações na Lava Jato para ser nomeado Ministro do Governo Temer? Espero e desejo que o novo Ministro da Transparência, Torquato Jardim, não se perca dentro do entranho mundo da corrupção implantada dentro das instituições em Brasília e consiga dar prosseguimento à “Operação Lava Jato”, que já derrubou dois ministros do Governo Temer! O novo Governo de Michel Temer já perdeu dois ministros com a delação e gravações do ex-diretor da Transpetro, Sergio Machado, que confessou ter passado 30 anos praticando corrupção em todos os órgãos que ele dirigiu, sempre apoiado por políticos que se beneficiavam dessa prática prejudicial a todos.
Em crônica antiga que escrevi com o título BRASÍLIA, BRASÍLIA e a inclui em um de meus livros, afirmei que na capital da República até os paletós nas cadeiras conspiram e se corrompem também. Ministro da Transparência, Torquato Jardim, nunca deixe seu paletó em nenhuma cadeira de restaurante de Brasília para que também não seja contaminado pela corrupção e possa continuar investigando e não seja impedindo de apurar o escândalo que já derrubou dois ministros, um réu e outro não, o seu antecessor. O presidente Michel Temer, ao empossar diretores da área econômica do Governo, disse que não haveria restrição e nem redução financeira para investimento em Educação e saúde e continuará dando todo apoio à Lava Jato, pondo um ponto final em especulações que o Governo Temer acabaria com todos os programas sociais criados pelo PT.
Vanessa Grazziotin se aproveitou de um momento de perturbação e comoção nacional, apresentou e teve aprovado o projeto para o aumento de pena de 6 a 10 anos, para 30, apesar de não terem sido cumpridas nem as Leis existentes que punem o crime e prendem os acusados.