TIO ROBERTO
nair lúcia de britto
Hoje é aniversário de um tio muito querido...
Meu tio Roberto. Era a pessoa mais alegre que
conheci. Muito inteligente, ótimo construtor de
casas, em Santos. Muito ativo, muito festeiro... acho que nunca vi meu tio Roberto triste ou mau-humorado.
Tio Roberto era era lindo!... As moças do seu tempo diziam que ele era parecido com Clark Gable, um ator de muito sucesso na época; galã do filme “E o Vento Levou”.
Quando eu era criança, todos os dias, eu corria da casa do meu avô, na Rua Osvaldo Cruz, 298, (casa que meu próprio tio construiu) para a casa dele; para assistir
“Alô Doçura!”, na tevê ainda em branco e preto.
Na sala de visitas, tinha uma bombonière; sempre com muitos bombons que ele comprava para os filhos dele,
Os quais ele adorava. Também nunca vi pai tão coruja e tão amoroso...
Tio Roberto, sempre me recebia com um abraço e um sorriso. Depois, me dizia:
-- Nair Lúcia, coma um bombom!
Não precisava falar duas vezes... logo eu, que sempre adorei chocolate.
Chocolate era comigo mesmo!
Tio Roberto, sei que você está muito bem aí na Espiritualidade, junto com a tia Nazaré...
Nunca o esqueço, viu? Daí porque esta humilde homenagem. Eu a escrevi com a letra verde, cor dos seus olhos tão admirados...
Te amo! Fica com Deus!
Salve dia 30 de maio de 1916.
nair lúcia de britto
Hoje é aniversário de um tio muito querido...
Meu tio Roberto. Era a pessoa mais alegre que
conheci. Muito inteligente, ótimo construtor de
casas, em Santos. Muito ativo, muito festeiro... acho que nunca vi meu tio Roberto triste ou mau-humorado.
Tio Roberto era era lindo!... As moças do seu tempo diziam que ele era parecido com Clark Gable, um ator de muito sucesso na época; galã do filme “E o Vento Levou”.
Quando eu era criança, todos os dias, eu corria da casa do meu avô, na Rua Osvaldo Cruz, 298, (casa que meu próprio tio construiu) para a casa dele; para assistir
“Alô Doçura!”, na tevê ainda em branco e preto.
Na sala de visitas, tinha uma bombonière; sempre com muitos bombons que ele comprava para os filhos dele,
Os quais ele adorava. Também nunca vi pai tão coruja e tão amoroso...
Tio Roberto, sempre me recebia com um abraço e um sorriso. Depois, me dizia:
-- Nair Lúcia, coma um bombom!
Não precisava falar duas vezes... logo eu, que sempre adorei chocolate.
Chocolate era comigo mesmo!
Tio Roberto, sei que você está muito bem aí na Espiritualidade, junto com a tia Nazaré...
Nunca o esqueço, viu? Daí porque esta humilde homenagem. Eu a escrevi com a letra verde, cor dos seus olhos tão admirados...
Te amo! Fica com Deus!
Salve dia 30 de maio de 1916.