AUTOCONHECIMENTO
Se andar por um só caminho, certamente me cansarei de ver espinhos do percurso imutável. Andar pelos mesmos caminhos é mais angustiante do que fazê-lo em círculos, lembrando uma serpente que morde a própria cauda. É um círculo vicioso estar sempre no começo e nunca no recomeço. Onde fica o início desta jornada que não tem final, se qualquer de seus pontos é o começo?
Porém, andar por um só caminho corresponde a ver e rever iguais paisagens, nada diferente, como se estivesse no eterno começo. Também aqui não encontrarei recomeço. Verei as mesmas pessoas, mesmo panorama natural, a mesma acústica dos sons da terra, das esferas, os sons de minha voz, dos meus pensamentos. Dirão sempre a mesma coisa de forma entediante, cansativa e morna.
A vida é aquecimento, é calor, é paixão, é movimento... É feita de momentos desconexos que permeiam a razão e o nexo...é perda de razão, de siso, esta falta de juízo que faz tão bem às vezes. É a visão do sórdido e do puro, do belo e do tenebroso, esta busca de contrastes que ilumina a compreensão, o discernimento... Para ver a luz, é preciso ver o escuro!
Preciso andar por novos caminhos, diferentes estradas que, conquanto desconhecidas, deixar-me-ão descobrir as novidades ocultas aos meus olhos, habituados aos mesmos recantos e paisagens. Nunca as achei belas ou feias, porque são sempre iguais. Preciso da nova visão, a que se percebe além das montanhas, dos mares...a que alcança as nuvens...
Então, quero olhar, tocar, sentir, descobrir, contar, ver. Quero me embriagar nas veleidades, nos sorrisos...no cinismo... Sim! No cinismo também, para perceber as mentiras que se escondem nas palavras e por que os pensamentos são ardilosos e as atitudes tão hipócritas. Depois, irei em busca da verdade, levando comigo uma bagagem em termos de parâmetros que me sirvam de referências ... de comparações. Talvez, assim, eu me encontre!
Porém, andar por um só caminho corresponde a ver e rever iguais paisagens, nada diferente, como se estivesse no eterno começo. Também aqui não encontrarei recomeço. Verei as mesmas pessoas, mesmo panorama natural, a mesma acústica dos sons da terra, das esferas, os sons de minha voz, dos meus pensamentos. Dirão sempre a mesma coisa de forma entediante, cansativa e morna.
A vida é aquecimento, é calor, é paixão, é movimento... É feita de momentos desconexos que permeiam a razão e o nexo...é perda de razão, de siso, esta falta de juízo que faz tão bem às vezes. É a visão do sórdido e do puro, do belo e do tenebroso, esta busca de contrastes que ilumina a compreensão, o discernimento... Para ver a luz, é preciso ver o escuro!
Preciso andar por novos caminhos, diferentes estradas que, conquanto desconhecidas, deixar-me-ão descobrir as novidades ocultas aos meus olhos, habituados aos mesmos recantos e paisagens. Nunca as achei belas ou feias, porque são sempre iguais. Preciso da nova visão, a que se percebe além das montanhas, dos mares...a que alcança as nuvens...
Então, quero olhar, tocar, sentir, descobrir, contar, ver. Quero me embriagar nas veleidades, nos sorrisos...no cinismo... Sim! No cinismo também, para perceber as mentiras que se escondem nas palavras e por que os pensamentos são ardilosos e as atitudes tão hipócritas. Depois, irei em busca da verdade, levando comigo uma bagagem em termos de parâmetros que me sirvam de referências ... de comparações. Talvez, assim, eu me encontre!
23/05/2016 Domingo, 01:42.