GOVERNO FEMININO

Realmente o Brasil, até agora, não teve sorte ao ser governado por mulheres.

A primeira delas foi a rainha Maria da Glória Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, coroada Dona Maria I (a rainha louca) que ao se sentir lesada pelo movimento de emancipação da colônia brasileira mandou Tiradentes para a forca em 1792 e que, quando a família real portuguesa saiu correndo com o rabo entre as pernas por causa de Napoleão e o Brasil foi elevado a reino unido de Portugal e Algarves, a coitada, por causa da doença, estava afastada do trono desde 1799.

Portanto nada fez em nosso favor.

A segunda foi a bisneta de Maria I, a Princesa Imperial Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Gonzaga de Bragança, a redentora, que não chegou a ser coroada imperatriz do Brasil, mas nos três momentos em que substituiu o seu pai, o Imperador Dom Pedro II, nada fez de importante porque até a decantada Lei Áurea, se alterou a situação dos escravos, foi para pior porque a partir do dia 13 de maio de 1888 eles ficaram entregues à própria sorte, analfabetos, sem dinheiro, sem moradia, sem terras para plantar e sem condições de voltar para a África (lugar de onde nunca deveriam ter saído).

A terceira é (ou foi) Dilma Vana Rousseff, ex-terrorista militante, filiada ao partido dos trabalhadores, que sem nunca ter exercido qualquer cargo eletivo foi colocada na presidência da república, graças à manobra de marketing montada em mentiras, falsas acusações aos adversários e, principalmente, pela influência do seu mentor, criador e manipulador Luiz Inácio Lula da Silva, para o qual ela exerceu diversas funções durante os seus dois mandatos presidenciais.

Seu governo se notabilizou pelos discursos ininteligíveis, desconexos, “louvando a mandioca”, “a mulher sapiens”, sugerindo a “estocagem de vento” e outras barbaridades como, através de decreto, exigir ser chamada de presidenta (flexionando para o gênero feminino o título do cargo executivo), por desmantelar toda a economia nacional reduzindo o PIB (Produto Interno Bruto) em 8% no biênio 2015/16, cuja consequência foi desempregar 11,5 milhões de trabalhadores (mais pessoas do que toda a população do Rio Grande do Sul), por deixar de lado a importância do Congresso Nacional como parceiro essencial para qualquer governo democrático, por isolar a vice-presidência num papel figurativo, por não cumprir os acordos acertados por seus interlocutores nem os elementos fundamentais da governabilidade como respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, martelando a contabilidade para mascarar os resultados negativos, a agir como ditadora impondo a sua vontade aos Ministros de Estado sem dar-lhes vez nem voz, por negligenciar a participação do Brasil no concerto mundial de nações e aliar-se a ditadores vitalícios da America Latina e África, narcotraficantes e perniciosos bolivarianos.

Foi também em seu governo que veio a público, através da Operação Lava Jato da Polícia Federal, o maior escândalo de corrupção, roubo estratosférico e tráfico de influência, envolvendo banqueiros, empreiteiros, políticos, empresas estatais, licenças ambientais, evasão de divisas, demarcações de terras e pagamentos por obras inacabadas ou inexistentes.

Esperemos que a quarta governante do Brasil seja melhor que as antecessoras...