SEGREDOS
Segredos todos nós temos. Sejam eles compartilhados, o que no caso deixa de o ser, ou sejam eles exclusividade nossa. Dizem que todo ser humano tem pelo menos um segredo escondido no seu íntimo e do qual dele, e apenas dele, é exclusivo. Até porque, para ser exclusivo, para ser segredo, tem mesmo que ficar apenas conosco.
Devem existir vários motivos que levam alguém a não confessar algo a ninguém. Talvez para não se expor, pela dificuldade em ser compreendido, pelo medo de remexer na ferida. Enfim, cada um de nós sabe onde lhe aperta mais o sapato. Por outro lado, sendo um ser sociável, a pessoa muitas vezes é premida pela necessidade de extravasar algo que a oprime ou que a faz quase explodir de felicidade. Não fosse isso, não elegeríamos aquele que, por confiança, escolhemos como amigo e não fosse por isso também, os consultórios dos psicólogos e psicanalistas não estariam sempre repletos. Porque, de segredo em segredo não expressado verbalmente, vamos amontoando dores, mágoas, dificuldades que acabam por nos soterrar, tornando mais difícil a existência e a convivência social.
Bom que existam outras pessoas como nós, que sofrem e se alegram, que enfrentam situações difíceis, que vibram com acontecimentos felizes! Estas são capazes de nos compreender, de nos aceitar com nossos erros e acertos, de não criticar e apontar o dedo condenando. São aquelas que sabem "calçar os sapatos do outro", compreendendo, mesmo sem vivenciar, a experiência, a alegria e a dor que todos nós trazemos, em maior ou menor grau, nos recônditos da alma.
Giustina
(imagem Google)Segredos todos nós temos. Sejam eles compartilhados, o que no caso deixa de o ser, ou sejam eles exclusividade nossa. Dizem que todo ser humano tem pelo menos um segredo escondido no seu íntimo e do qual dele, e apenas dele, é exclusivo. Até porque, para ser exclusivo, para ser segredo, tem mesmo que ficar apenas conosco.
Devem existir vários motivos que levam alguém a não confessar algo a ninguém. Talvez para não se expor, pela dificuldade em ser compreendido, pelo medo de remexer na ferida. Enfim, cada um de nós sabe onde lhe aperta mais o sapato. Por outro lado, sendo um ser sociável, a pessoa muitas vezes é premida pela necessidade de extravasar algo que a oprime ou que a faz quase explodir de felicidade. Não fosse isso, não elegeríamos aquele que, por confiança, escolhemos como amigo e não fosse por isso também, os consultórios dos psicólogos e psicanalistas não estariam sempre repletos. Porque, de segredo em segredo não expressado verbalmente, vamos amontoando dores, mágoas, dificuldades que acabam por nos soterrar, tornando mais difícil a existência e a convivência social.
Bom que existam outras pessoas como nós, que sofrem e se alegram, que enfrentam situações difíceis, que vibram com acontecimentos felizes! Estas são capazes de nos compreender, de nos aceitar com nossos erros e acertos, de não criticar e apontar o dedo condenando. São aquelas que sabem "calçar os sapatos do outro", compreendendo, mesmo sem vivenciar, a experiência, a alegria e a dor que todos nós trazemos, em maior ou menor grau, nos recônditos da alma.
Giustina