O amor cura

Quantos infernos Dante enfrentou até Beatriz?

Com quantos moinhos Dom Quixote lutou por Dulcinéia?

Quantos impérios Menelau desafiaria pelo resgate de sua Helena?

Quantas guerras Napoleão enfrentou para retornar a Josefina?

Quão árdua travessia marinha Ulisses cruzou para rever o abraço de Penélope?

Qual morte seria pior para Romeu do que uma vida inteira sem Julieta?

Entre tantos desafios e dificuldades, perdas ou fatalidades, o amor sempre venceu...

Inspirou os poetas e através deles, virou inspiração...

O amor até estilo se tornou: romantismo. E antes que digam, que é um movimento antiquado, moda do final do século XVIII...Nunca foi tão contemporâneo...nos pedidos inusitados de casamento, na literatura...

Pois o amor, como a vida, se reinventa, se contextualiza em constantes upgrades!

É o sentimento mais instintivo do homem, nascido antes mesmo da palavra! Aliás ousaria dizer que está acima dos sentidos... É o sétimo sentido!

E se me acha piegas por dizer tudo isso, seja pela descrença provocada por feridas ou por considerar fantasia de antigas idealizações....Acredite que a magia, por muito tempo na história, foi medicina....A descrença de hoje foi a cura de ontem! Cure-se e ame! Ou ame para se curar!

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 21/05/2016
Reeditado em 21/05/2016
Código do texto: T5642033
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